A Arquitetura de Processos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) é uma estrutura organizacional que define e organiza os processos judiciais e administrativos dentro do tribunal, assegurando que todas as atividades sejam realizadas de maneira eficiente, alinhada com a missão, visão e valores da instituição. Esta arquitetura visa garantir a entrega de serviços judiciais de alta qualidade, acessíveis, ágeis e eficazes, enquanto promove a modernidade, transparência e responsabilidade socioambiental.

Componentes da Arquitetura de Processos do TJGO:

    • Processos Judiciais Primários:

      • Tramitação de Processos Judiciais: Desde o protocolo inicial até a decisão final, incluindo etapas como distribuição, instrução, julgamento e execução;
      • Gestão de Audiências e Sessões: Organização e realização de audiências e sessões de julgamento, garantindo que sejam conduzidas de forma eficiente e dentro dos prazos estabelecidos;
      • Acesso à Justiça: Processos que asseguram a acessibilidade dos serviços judiciais para toda a população, incluindo atendimento ao cidadão e suporte aos advogados.
    • Processos de Suporte:

      • Gestão de Recursos Humanos: Inclui o recrutamento, seleção, capacitação e gestão de desempenho dos servidores e magistrados;
      • Gestão Financeira e Orçamentária: Controle e execução do orçamento, gestão de pagamentos, e acompanhamento financeiro;
      • Gestão de Tecnologia da Informação: Suporte tecnológico, desenvolvimento e manutenção de sistemas, incluindo a automação dos processos judiciais.
    • Processos de Gestão:

      • Planejamento Estratégico: Definição das metas e objetivos estratégicos do TJGO, alinhando-os com a visão de futuro do tribunal;
      • Gestão da Qualidade: Implementação de metodologias e ferramentas para garantir a melhoria contínua dos processos e serviços prestados;
      • Gestão de Riscos: Identificação, análise e mitigação de riscos que possam impactar os processos e a operação do tribunal.
  1. Modelagem de Processos:

    • Modelagem As-Is: Documentação detalhada do estado atual dos processos no TJGO, identificando fluxos de trabalho, responsabilidades e interações entre diferentes unidades;
    • Modelagem To-Be: Planejamento e desenho dos processos ideais, com foco na eficiência, redução de gargalos e alinhamento com as melhores práticas do setor judiciário.
  2. Governança de Processos:

    • Comitês e Comissões: Estruturas como o Comitê de Gestão da Qualidade (SGQ) e outros colegiados são responsáveis pela supervisão, revisão e aprovação das mudanças nos processos;
    • Políticas e Normativas: Estabelecimento de políticas internas e diretrizes para garantir que os processos sejam seguidos de forma padronizada e estejam em conformidade com as regulamentações aplicáveis.
  3. Ferramentas e Tecnologias:

    • Bizagi: Utilizado para modelagem e automação dos processos de trabalho, promovendo maior eficiência e transparência;
    • Painel de BI (Business Intelligence): Ferramenta que oferece uma visão em tempo real dos principais indicadores de desempenho, facilitando a tomada de decisões baseadas em dados;
    • Sistemas de automação administrativo e judicial (Processo Administrativo Digital (PROAD), Processo Judicial Digital (Projudi) e outros: Plataformas digitais que permitem a gestão eletrônica dos processos administrativos e judiciais, desde o protocolo até o julgamento final.

Benefícios da Arquitetura de Processos

  • Clareza e Transparência: Proporciona uma visão clara dos processos, ajudando a entender como as atividades são realizadas e como elas se conectam;
  • Eficiência Operacional: Identifica ineficiências, gargalos e áreas para melhoria, permitindo a otimização dos processos;
  • Alinhamento Estratégico: Assegura que os processos estejam alinhados com os objetivos estratégicos da organização, promovendo a realização de metas de maneira eficaz;
  • Melhoria Contínua: Facilita a identificação de oportunidades para melhoria contínua dos processos, contribuindo para a inovação.

O TJGO se dedica continuamente a elevar o nível de maturidade de seus processos, adotando a Business Process Model and Notation (BPMN), um padrão relativamente recente que foi desenvolvido para a modelagem, avaliação e aprimoramento contínuo de processos. O BPMN utiliza uma simbologia clara e abrangente, composta por símbolos e elementos gráficos que representam atividades, eventos, gateways de decisão, fluxos de sequência e outros componentes essenciais de um processo. Essa abordagem facilita a modelagem, análise, otimização e automação dos processos, promovendo melhorias significativas na eficiência e na eficácia operacional da organização.

Arquitetura de Processos

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