O Projeto Justiça Educativa de Famílias foi lançado nesta terça-feira (14) no Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás. Coordenado pela juíza Sirlei Martins da Costa, titular do 2º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Goiânia e pela psicóloga da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Vannúzia Leal Andrade, o projeto tem como objetivo ajudar as famílias a encontrarem alternativas para resolver seus problemas, antes de abrirem uma ação judicial.

A ideia do projeto surgiu há dois anos e terá a contribuição de profissionais que aplicam metodologias típicas da psicologia, "como a ação e reflexão, do olhar e do agir diferente", explica a magistrada. Com a expectativa de reduzir o número de processos no Judiciário, os casos poderão ser encaminhados para a Clínica de Psicologia da PUC – GO, a partir do segundo semestre.

Sirley Martins argumenta que é comum aparecer problemas no seio familiar mas que praticamente todas as demandas que chegam às varas de Família poderiam ser resolvidas por um caminho menos desgastante, como é o caso dos divórcios. Ainda de acordo com a coordenadora do programa, em várias situações, as pessoas só enxergam a solução por meio do Judiciário, quando a saída está dentro de suas próprias casas. “Já virou até jargão 'vamos conversar na Justiça', mas nem sempre o Judiciário é a melhor solução. Quem melhor que os pais para saber o melhor modelo de criação dos filhos, por exemplo?”, questiona Suely. (Texto: Jovana Colombo e Gabriella Martins – estagiárias / Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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