Segue intenso o trabalho nas bancas conciliadoras nas comarcas de Goiânia, Caldas Novas e Rio Verde, dentro da 7ª Semana Nacional da Conciliação, realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e que prossegue até o próximo dia 14.

Segundo o juiz Sandro Cássio de Melo Fagundes, coordenador do 1º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, que acompanha o andamento da conciliação na comarca de Goiânia, a expectativa até o final do evento é de que sejam alcançados cerca de 60% de acordos nas audiências designadas e nos atendimentos pré-processuais.

O resultado parcial do primeiro dia da Semana Nacional da Conciliação em Goiás teve 1.168 audiências realizadas, das quais 551 chegaram a acordos, no percentual de 47,1% e que movimentaram o valor de R$ 2,7 milhões. “Para o primeiro dia, foi positivo o número de acordos realizados no Estado e a meta este ano é superar o anterior, em que foram feitos 18 mil acordos”, afirma Sandro Fagundes. O juiz ressaltou que a cultura da conciliação ao ser disseminada entre a população, faz com que o cidadão possa ele mesmo resolver os seus conflitos e auxiliar no desafogamento processual que o Poder Judiciário enfrenta. “A população está interessada em resolver os conflitos. É um processo que está sendo implantado com aceitação, a um custo processual menor e de forma mais célere”, afirma o magistrado.

Para o procurador das Fazendas Públicas Municipais, Kolmar Dias Maciel, presente na Estação Goiânia, a Semana da Conciliação permite ao cidadão a possibilidade de quitar uma dívida, com descontos e com o benefício do parcelamento. “Uma pessoa que possui um débito alto, consegue reduzir essas taxas, pagando apenas pelo tributo”, disse.


Para a senhora Joselice Rosa da Silva, que realizou acordo de débito com a Saneago, a conciliação foi satisfatória pela possibilidade de se resolver uma dívida que até então parecia improvável de ser solucionada. “Essa ação é muito importante para quem tem poucas condições, pois eu não tinha o valor pra quitar essa divida. Era muito alto e com esse acordo eu pude parcelar e agora irei conseguir pagar o que eu devo”, afirmou. (Texto: Juliana Jácome - estagiária / Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social do TJGO).

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