O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, inaugurou nesta sexta-feira (9) a Secretaria Unificada do 1º e do 2º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca de Goiânia. A solenidade, restrita, aconteceu no novo espaço, localizado junto ao Fórum Cível Heitor Moraes Fleury, e cumpriu todas as medidas preventivas impostas pelas autoridades sanitárias em razão da pandemia do novo coronavírus.
O espaço conta com 30 bancas, sendo 26 salas de conciliação e quatro de mediação, mais amplas para comportar o maior número de participantes, principalmente nas audiências que envolvem ações da área de família. O 1º Cejusc é destinado aos juizados e varas cíveis, e o 2º Cejusc é exclusivo para varas de família e sucessões, ambos da comarca da capital.
O desembargador-presidente parabenizou a iniciativa e toda a equipe da Diretoria do Foro da comarca de Goiânia. “Estou muito feliz em estar aqui e por ter constituído uma grande equipe que trabalha para que a produtividade atenda ao máximo a demanda do jurisdicionado”, frisou Walter Carlos. Ele lembrou que o TJGO é reconhecido nacionalmente na área da conciliação e mediação. “Esse local será muito útil para toda a sociedade goianiense”, completou.
O diretor do Foro da comarca de Goiânia e juiz coordenador adjunto do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Paulo César Alves das Neves, destacou que a obra que está sendo entregue veio para fortalecer a estrutura da conciliação no Estado de Goiás. A conciliação, segundo ele, sempre esteve entre as prioridades da atual gestão. “É uma área que o TJGO conseguiu não só projeção nacional por meio de diversos prêmios conquistados, mas também aumentar o índice de satisfação do jurisdicionado com o Poder Judiciário”, frisou.
Otimização e padronização
Para a coordenadora-geral da Secretaria Unificada do 1º e 2 º Cejusc, Erika Rios Lopes, a importância do espaço é a unificação das áreas dos Cejuscs das varas cíveis e das varas de família e sucessões do 1º Grau da comarca de Goiânia com otimização e padronização das atividades, propiciando mais eficiência e eficácia na gestão de processos e de pessoas.
A centralização do processamento, de acordo com ela, permite a padronização do procedimento de trabalho, a uniformização de modelos, foco na execução de processos, especialização na execução dos trabalhos por natureza, segurança para o servidor, redução de custos para a administração, e, principalmente, maior produtividade do servidor e da unidade judiciária.
“O processo eletrônico também permite a eliminação do tempo morto do processo, o paralelismo de fases, a automação de rotinas, a interoperabilidade, a reorganização de ambientes de trabalho, a padronização de atividades e procedimentos, e a reorganização judiciária: tudo para revolucionar o Poder Judiciário Goiano”, destacou a coordenadora. (Texto: Arianne Lopes/ Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)