Um provérbio africano afirma que é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. A temática também é bastante endossada pela filósofa alemã Hanna Arendt, que defende a participação coletiva na formação de crianças e adolescentes. Em Goiânia, há 107 voluntários que seguem à risca essa máxima: eles dedicam parte de seu tempo livre para proteger menores de idade em situações de vulnerabilidade. São os chamados agentes de proteção da Infância e Juventude, ligados ao Juizado de mesmo nome. Desde o início deste ano, as equipes da capital conseguiram encaminhar quase 200 jovens de volta para seus lares em 23 autuações em bares e eventos.
O acesso à justiça por parte de crianças e adolescentes, e os seus responsáveis, está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata da possibilidade de defesa de seus direitos por intermédio da Justiça da Infância e da Juventude. Em Goiânia, a garantia de direitos desses menores passa pelo Juizado da Infância e da Juventude, que compete o acompanhamento de processos relativos à adoção, guarda e tutela de menores de 18 anos, destituição do pátrio poder, violências e crimes cometidos contra crianças e adolescentes, infrações em que se encontrem envolvidos, além de ações civis fundadas em interesses individuais ou coletivos referentes aos menores.
A comarca de Goiânia ganhou o reforço de 11 novos agentes de proteção de crianças e adolescentes. Eles tomaram posse em cerimônia realizada no auditório do Juizado da Infância e Juventude (JIJ), na última sexta-feira (28) e vão atuar junto ao juizado.
O Juizado da Infância e Juventude da comarca de Goiânia (JIJ) recebeu nesta quarta-feira (4) a visita do chefe de gabinete da Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMGO), Aníbal Rodrigues Silva, para apresentar os programas Anjo da Guarda e Guarda Mirim à juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva.
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