O presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, proferiu palestra, nesta quarta-feira (18), no segundo dia do “Seminário Memória e Justiça: 150 anos de História do TJMG”, realizado em Ouro Preto. O evento foi aberto oficialmente pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, na segunda-feira (16). Luiz Cláudio Veiga Braga também fez parte da mesa de autoridades.
O presidente do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (Sindjustiça), Fabrício Duarte, abriu na tarde desta quarta-feira (18) o seminário “Saúde do Servidor: Aspectos Mentais e Físicos”. O evento foi realizado no Auditório Desembargador José Lenar de Melo Bandeira, na sede do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). A juíza auxiliar da Presidência do TJGO, Lídia de Assis e Souza participou do evento, representando, na ocasião, o chefe do Poder Judiciário estadual, desembargador Carlos França.
Quando tinha 18 anos, Leide Moreira da Costa, hoje com 48, ao tirar sua carteira de identidade, foi alertada por um profissional de que havia assinado seu nome errado. Surpresa, ela percebeu que em sua certidão de nascimento o nome foi datilografado com um espaço entre o “Lei” e o “de”. Descobriu ali, com um certo gosto, que se chamava Lei e não Leide, como vinha sendo chamada a vida toda.
Aos 14 anos, Bianca Souza, estudante do 9º ano Colégio Oziel Alves, localizado no assentamento Bandeirante, desconhecia alguns termos racistas como “cabelo ruim”, “denegrir” ou “criado-mudo” até participar, na manhã desta quarta-feira (18), da Roda Antirracista para discutir o tópico “Diálogos para a democracia racial”. O evento integrou a programação do Justiça Itinerante, que realiza sua quarta e última edição do ano no assentamento situado à 40 quilômetros de Baliza e formado por cerca de 500 famílias.
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