O último dia da Semana de Inovação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), nesta sexta-feira (23), teve início com a realização da oficina “Xadrez: criatividade e inovação com aplicação de estratégias”.O evento é uma iniciativa do Laboratório de Inovação (InovaJus), em parceria com a Escola Judicial do TJGO (Ejug) e o apoio do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça de Goiás (Sindjustiça).
No total, um público composto por 25 pessoas – dentre magistradas, magistrados, servidoras e servidores – participou da programação promovida na sala do InovaJus. A oficina foi ministrada pelo juiz auxiliar da Presidência do TJGO Reinaldo de Oliveira Dutra; pelo juiz Luís Flávio Cunha Navarro, titular da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais da comarca de Goiânia; e pelo servidor Daniel Navarro, lotado na Central de Processamento Eletrônica (CPE). O evento foi aberto pelos juízes auxiliares da Presidência do TJGO, Aldo Sabino e Marina Buchdid.
Segundo o juiz Reinaldo Dutra, jogador amador de xadrez há 30 anos, a atividade lúdica teve como objetivo estimular magistrados e servidores a terem atitudes mais criativas no ambiente profissional. Segundo ele, o o jogo pode auxiliar magistrados e servidores também na resolução de problemas cotidianos.
Lição para a vida
“Fizemos uma analogia das regras do xadrez com as regras da vida, estimulando a transposição de ideia do xadrez para a vida. O xadrez contribui muito para isso e nosso objetivo foi levar essa perspectiva para magistrados e servidores. Por exemplo, o xadrez nos ensina a respeitar o outro, pois você não joga sozinho. Você aprende a respeitar seu adversário. Essa lição vale para a vida”, disse o magistrado.
Para o juiz Luís Flávio Cunha Navarro, que joga xadrez há 40 anos, não há restrição de idade ou classe social para a prática do esporte. “O jogo de xadrez é democrático e pode se tornar acessível a todos aqueles que se interessarem por ele.” O magistrado destacou ainda que os ensinamentos do jogo de xadrez podem ser aplicados em todas as áreas da vida de uma pessoa.
“Costumo dizer que o xadrez pode fazer muito bem, por exemplo, para aquele tipo de pessoa que normalmente não quer mudar de ideia e não aceita divergências. Mudar de ideia é necessário ao ser humano. No xadrez e na vida é assim. Mude o plano, mude o foco. Abra sua visão para novas possibilidades”, avaliou o juiz.
O servidor Daniel Navarro, jogador de xadrez desde os cinco anos de idade e vencedor de diversos campeonatos, apresentou o contexto histórico do jogo, detalhando as origens do xadrez. “Na minha visão, o xadrez tem potencial não só de jogo, mas de desenvolvimento social e interpessoal”, analisou. (Texto: Sarah Mohn/ Fotos: Gusthavo Crispim- Centro de Comunicação Social do TJGO) veja galeria de fotos