O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) realizou, nesta segunda-feira (7), a Oficina de Parentalidade voltada para pais, responsáveis e também estudantes dos cursos de Direito, Psicologia e Assistência Social. A iniciativa, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem o objetivo de aprimorar o entendimento sobre o papel dos pais na educação e desenvolvimento emocional de crianças e adolescentes em situação de divórcio. A oficina conta com a parceria da Associação de Terapia Familiar de Goiás (Atfago).

A oficina faz parte de uma série de ações do Judiciário goiano  para contribuir no processo de construção de um ambiente familiar mais saudável. “A oficina tem como foco trazer troca e, em especial, práticas e informações sobre a importância da boa convivência de pais e familiares, em situações de divórcio. A criança precisa ser a prioridade nesse momento difícil para a família e é fundamental evitar o fogo cruzado para seu bem-estar. Estamos construindo essa condução positiva para essas pessoas há mais de 11 anos”, destacou a presidente da Aftago, Eliane Pelles.

Coparentalidade

Eliane Pelles explicou também sobre a importância da coparentalidade. “É necessário respeitar a criança, sem precisar falar mal do pai ou da mãe, porque ela toma para si uma dor que não é dela. Precisamos falar de alienação parental e queremos, ao sair da oficina, trazer reflexão sobre a criação e educação deles”, enfatizou.

“A coisa mais importante da vida da gente são nossos filhos. Entender que o emocional pode refletir no comportamento deles faz diferença. Vamos aproveitar para refletir sobre nossa família, nossas vivências e trazer essa realidade de uma maneira mais construtiva, mais respeitosa. É ter um olhar amplo e de cuidado na convivência de pais e filhos”, ressaltou a terapeuta familiar, Fernanda Machado.



Mudança de comportamento

Na ocasião, a oficina trouxe reflexão tanto para quem vive a situação de divórcio quanto para quem está construindo a carreira profissional. “Eu e a mãe do meu filho estamos aqui por conta do divórcio. É um momento de agregar, tirar dúvidas e até mudar pensamentos. Isso será benéfico para a criança. Essas informações já nos fazem abrir os olhos e buscar uma visão diferente do que tínhamos antes de entrar aqui”, falou o ouvinte Márcio Souza. Já a estudante de Psicologia, Luciele Ferreira, reforça o querer entender um pouco mais sobre conciliação, parentalidade. “Quero entender o fato desse processo de separação e buscar orientações para melhor conduzir e ver que não necessariamente precisa afetar a relação dos pais com os filhos”, observou Luciele Ferreira. (Texto: Karineia Cruz/ Fotos: Edmundo Marques- Centro de Comunicação Social do TJGO)



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