O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, visitou na manhã desta segunda-feira (09) o Depósito Público Judicial de Goiânia, onde verificou os 73.317 processos físicos – já digitalizados – que serão descartados e entregues à Cooper Rama Cooperativa de Reciclagem. O presidente foi recepcionado pela diretora do Foro de Goiânia, juíza Patrícia Bretas. Também estavam presentes o diretor do depósito, Fábio Tavares dos Santos, e o coordenador judiciário de Goiânia, Thiago Borges Dutra de Castro.

O chefe do Poder Judiciário goiano parabenizou a diretora do Foro pela diligência e competência com que tem promovido a destinação célere e correta dos  processos arquivados e dos bens do depósito. "É muito gratificante ver que, hoje, além de demonstrar responsabilidade socioambiental no descarte dos processos físicos, há uma organização eficiente, liderada pela Diretoria do Foro de Goiânia, sob a coordenação da juíza Patrícia Bretas, que também se dedica a dar uma destinação adequada aos bens móveis que estão à disposição do Poder Judiciário estadual. Esse trabalho é resultado do empenho e compromisso da equipe em manter a excelência na gestão dos processos físicos arquivados e dos bens móveis, incluídos veículos, que estão depositados", pontuou.



Pedidos aos juízes

O presidente do TJGO também fez um pedido aos magistrados que trabalham em processos que envolvem bens apreendidos, para que atendam à solicitação da diretora Patrícia Bretas no sentido de autorizarem a venda desses bens o mais rápido possível, a fim de evitar a deteriorização e o sucateamento dos veículos e objetos apreendidos e a desorganização do depósito.



Minuciosas verificações

A diretora da Comarca assegurou ao presidente França que todo o procedimento é realizado estritamente em conformidade com as normativas estabelecidas pelo TJGO e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Para finalmente ser considerado apto ao descarte, cada processo passa, um a um, por três minuciosas verificações, porque há aqueles que não podem ser, como, por exemplo, os que se tornam patrimônio histórico, e há os que podem, mas devem, antes, respeitar um prazo para tanto, como no caso dos que são oriundos das varas de família e das criminais”, explicou Patrícia Bretas.



Depósito Público

Localizado no Parque das Laranjeiras, o Depósito Público Judicial de Goiânia abriga todos os processos físicos da capital já arquivados e também os bens móveis apreendidos pelas varas criminais, como carros, motos, roupas, calçados, artigos domésticos, eletrônicos, entre outros. Sessenta e cinco profissionais trabalham no local, onde estão arquivados, atualmente, 1,2 milhão de processos que ainda passarão por checagem e verificações. Confira galeria (Texto: Patrícia Papini/ Fotos: Acaray Martins- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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