O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) realizou, nos dias 6 e 7 deste mês, cerca de 115 atendimentos durante o 14º projeto Mais Justiça, ocorrido no 6º mutirão de Goiânia no Jardim Abaporu, região Leste da capital. Ao todo, cerca de 115 atendimentos foram realizados no 14º projeto Mais Justiça. A coordenação ficou a cargo do juiz Giuliano Morais Alberici, da 1ª Vara Cível, a 1ª Vara (Cível, Criminal - crime em geral e execuções penais - e da Infância e da Juventude) da comarca de Ipameri.

Durante a iniciativa, a dona de casa Julia Gonçalves de Brito (foto acima) não escondeu o sentimento de felicidade ao conseguir o tão esperado divórcio. Na oportunidade, ela parabenizou o projeto, bem como considerou como vantajosa a programação que oferece acesso facilitado ao Poder Judiciário. O juiz Giuliano Morais Alberici, da 1ª Vara Cível da comarca de Ipameri, avaliou como positiva a prestação de atendimento a pessoas que não tem condições de se deslocarem às unidades judiciárias. “Queremos estimular o acesso das pessoas que vivem em comunidades distantes a buscarem pelos seus benefícios. Esse projeto quer justamente permitir esse abrir de portas, mostrando que o judiciário é a favor de todos”, explicou.

O magistrado ressaltou que o Nupemec desenvolve diversos projetos que podem beneficiar muitas pessoas vulneráveis, sem a necessidade que entrem com uma ação judicial. Nos dois dias de mutirão, os integrantes do Nupemec prestaram orientações a comunidade, fizeram acordos e audiências. O projeto contou com cerca de 115 atendimentos, 25 audiências com acordo, uma atermação e quatro consultas processuais.

Serviços

Entre os serviços prestados pelo Mais Justiça estão a propositura de procedimentos pré-processuais e audiências de conciliação e mediação, além daqueles ofertados pelo Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental. A Corregedoria do TJGO conduz o Programa Pai Presente, que inclui reconhecimento de paternidade e realização de exames de DNA. A Coordenadoria da Mulher do TJGO, por sua vez, realiza palestras sobre procedimentos da Lei Maria da Penha, distribuindo cartilhas, vídeos explicativos e a cartilha com a história de Maria da Penha. (Texto: Acaray Martins – Centro de Comunicação Social do TJGO)