“Sejam muito bem-vindos ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Saibam que aqui serão bastante valorizados, como tenho certeza que contribuirão com empenho e produtividade elevada em favor da sociedade. O nosso TJ foi premiado duas vezes com o Selo Diamante e tem tudo para obter uma terceira premiação. O nosso tribunal é exemplo para o País e quer muito se manter nessa posição e ir além”. Com essas palavras, o presidente do TJGO, desembargador Carlos França, iniciou nesta quinta-feira (20), no Salão Nobre da Presidência, a sessão solene de posse e exercício de seis novos analistas judiciários aprovados no 2º Concurso Unificado do Poder Judiciário do Estado de Goiás.
Foram empossados André Jonas de Campos, Esmeralda Dias Castro Cavalcante, Thais Lopes Couto, Raquel Carvalho Martins, Mariana Alves Roriz Bueno e Lucas Rios Freire. Além de familiares e amigos dos empossados, participaram da cerimônia o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva; a secretária-geral da Presidência, Dahyenne Mara Martins Lima Alves; a diretora de Gestão de Pessoas, Wanessa Oliveira Alves; e a diretora da Divisão de Acolhimento e Ambientação Funcional, Patrícia Ferreira Magalhães Rezende.
Ao se dirigir aos empossados, Carlos França os chamou a atenção para o nome “servidor público”, pontuando que o ato de servir, no Poder Judiciário, requer não apenas preparo e competência, mas também acolhimento, paciência e empatia. “É essencial que conheçam a realidade das comarcas onde atuarão, a comunidade. Aqui, lidamos diariamente com seres humanos e suas angústias, seus problemas. E para isso é importante exercer a alteridade, o olhar para o outro. Lidamos com pessoas que muitas vezes estão desesperadas e os advogados que as representam também são cobrados por elas, daí porque oriento a recebê-los, em qualquer situação, com educação, paciência e prontidão para resolver o que for possível em seu âmbito de atribuições”, recomendou.
Dedicação e sonho
O novo servidor André Jonas falou em nome dos demais e lembrou a trajetória que percorreram até finalmente passarem no concurso. “Éramos 7.672 pessoas disputando o cargo de analista judiciário – apoio administrativo e 9.659 disputando para analista judiciário – área judiciária. Mas não éramos concorrentes, pois o maior desafio era provar para nós mesmos que tínhamos capacidade de conquistar esse sonho”, comemorou. Ele também falou das “inúmeras” abdicações que os novos servidores seguramente tiveram de fazer para chegarem àquele momento. “Dentre elas posso citar os churrascos e confraternizações familiares, os encontros com os amigos, as festas de fim de ano e também nossos aniversários. O mundo lá fora girava normalmente mas, para nós, girava dentro do recôndito de nosso quarto e bibliotecas, envoltos por livros e incertezas”.
Para discorrer sobre o alto grau de responsabilidade de um servidor público, André Jonas citou trecho de discurso do Papa Francisco: "Os rios não bebem sua própria água; as árvores não comem seus próprios frutos, o sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa".
Para Lucas Rios, a aprovação no concurso significa um momento de conquista perseguido por muitos anos de dedicação e esforço. “Fiquei quase 20 anos trabalhando fora de Goiás e estudando, sempre focado nesse objetivo que hoje alcanço com muita alegria”. Mariana Alves, por sua vez, falou da importância do suporte familiar e de amigos para o sucesso da jornada. “Estudei pesado por três anos seguidos, por isso hoje é um dia de muita comemoração, mas não posso jamais deixar de lembrar o quanto o apoio familiar foi essencial em todo esse tempo”.