A juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Lidia de Assis e Souza, conduziu na tarde desta quinta-feira (20), representando o chefe do Poder Judiciário estadual, desembargador Carlos França, a audiência pública sobre a formulação das Metas Nacionais de 2025. A reunião foi realizada virtualmente, por meio da plataforma Zoom, com o objetivo de alinhar as diretrizes para o cumprimento das Metas Nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Prêmio CNJ de Qualidade.

Lidia de Assis agradeceu a participação de todos os presentes e ressaltou que a troca de ideias sobre o funcionamento da justiça é importante para o aprimoramento da prestação do serviço judiciário. “Este é um espaço democrático, aberto para o debate e para as sugestões e críticas construtivas da sociedade e dos representantes do sistema de justiça”, destacou a magistrada, ao abrir a reunião para a participação dos presentes.

A titular da 1ª Vara Cível, Família e Sucessões e da Infância e da Juventude de Goianira, juíza Renata Nacagami, elogiou o trabalho de alimentação de dados do TJGO, e do acompanhamento da obtenção das metas em tempo real. “Temos ferramentas determinantes para o monitoramento dos objetivos e para o direcionamento da gestão dos gabinetes”, pontuou a magistrada.

Ouvir a sociedade

Conforme o diretor de Planejamento e Inovação do TJGO, Diego César Santos, “o CNJ tem a política de ouvir a sociedade para a elaboração das Metas Nacionais, e tenta colocar em prática as sugestões de melhorias recebidas por meio da participação colaborativa”. Ele explicou que a realização da audiência pública acontece simultaneamente em todos os tribunais brasileiros.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (Sindjustiça), Fabrício Duarte, as Metas Nacionais são importantes para a prestação jurisdicional de qualidade, mas o bem-estar da força de trabalho também deve ser levada em consideração. “É preciso ter equilíbrio entre o alcance das metas e a gestão e preservação do capital humano, principal patrimônio de qualquer instituição”, argumentou Fabrício Duarte.

Espaço democrático

“É uma satisfação participar de um espaço democrático em que são debatidas as possibilidades de melhorias da prestação do serviço judiciário”, destacou a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Fabiana Zamalloa do Prado. Ela elogiou a atividade organizacional do Poder Judiciário estadual, ao planejar suas ações levando em consideração a participação social.

Também presente à reunião, o diretor- tesoureiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Eduardo Cardoso Júnior, sugeriu que fossem elaboradas Metas Nacionais voltadas para o tema da execução fiscal.

Participaram da audiência pública, a diretora de Processamento Eletrônico do TJGO, Cássia Aparecida de Castro Alves; a assessora executiva da Presidência, Brenna Martins; a coordenadora do Laboratório de Inovação da Diretoria de Planejamento, Jaqueline Martins; e a oficial de justiça Carolina Rosa, na ocasião representando o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça e Avaliadores do Estado de Goiás (Sindojus-GO), Eleandro Almeida; além de servidoras e servidores do Poder Judiciário estadual, e representantes do sistema de justiça. (Texto: Carolina Dayrell – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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