Um total de 50.139 processos judiciais foi descartado de forma segura e sustentável pela Diretoria do Foro da comarca de Goiânia, por meio da Central de Análise Documental do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), nesta segunda-feira (20). A ação contribui para reduzir a massa documental acumulada e liberação de espaço físico no depósito público.

Segundo a diretora do Foro da comarca de Goiânia, juíza Patrícia Bretas, o descarte de arquivos físicos faz parte do processo de modernização do TJGO. "O Tribunal de Justiça tem avançado na digitalização dos processos. Isso faz parte da preocupação com a sustentabilidade", pontua, ao acrescentar que o material de quase nove toneladas será destinado a uma empresa de reciclagem da capital e "poderá ter nova destinação no futuro".



Análise minuciosa

O coordenador judiciário da Diretoria do Foro da comarca de Goiânia, Thiago Borges Dutra, explica  que os processos potencialmente aptos para descarte são aqueles que, segundo o Sistema de Primeiro Grau (SPG), já atingiram o prazo de guarda estipulado pelo CNJ para aquele assunto/natureza. "É feita uma listagem com esses processos para que eles sejam analisados se realmente estão aptos para descarte".



Thiago Borges salienta que os arquivos foram  liberados após processo de conferência via SPG; análise documental; separação das peças; reanálise; triagem da amostragem e conferência  de edital. Ao final deste processo, após 45 dias da publicação do edital, pode ser feito o descarte.

Também participou da ação, Fábio Tavares, que faz parte da equipe que supervisiona o  descarte de processos de Goiânia. (Texto: Karinthia Wanderley/ Fotos: Agno Santos- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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