Apesar de o diferencial da 25ª edição da Semana da Justiça Pela Paz em Casa ser o reforço das ações no interior do Estado, Goiânia terá mutirão de audiências de segunda-feira (20) até sexta-feira, dia 24. O evento é uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica, e com a parceria do Ministério Público e Defensoria Pública do Estado de Goiás.

No total, 728 audiências foram agendadas, das quais quase 300 só na capital. A ideia da Semana Nacional da Justiça Pela Paz em Casa, além das inciativas para informar as mulheres em situação de violência doméstica e familiar sobre seus direitos e como acessá-los, é também promover mutirões de audiências, análises e júris relacionados a esses casos.

A abertura do evento, tradicionalmente ocorrida na capital, foi deslocada para Morrinhos com palestra do magistrado Gabriel Lisboa Silva e Dias Ferreira e participação da desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis e da juíza Marianna de Queiroz Gomes, Coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJGO.

A mudança do formato para a 25ª Semana da Justiça Pela Paz em Casa é, conforme a precursora da Coordenadoria da Mulher do TJGO, desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, um incentivo e reconhecimento de juízas e juízes das comarcas do interior do Estado, "que tanto participam e atuam para o combate da violência doméstica contra as mulheres". A desembargadora também ressaltou que a iniciativa da alteração foi da atual dirigente da Coordenadoria da Mulher, a juíza Marianna de Queiroz Gomes, e contou com o apoio da Presidência do TJGO.

Interior
A mudança visa a valorização dos municípios e a promoção da cultura de paz e da prevenção da violência doméstica. "Queremos dialogar com a população das cidades e reconhecer o trabalho realizado pelas redes locais de proteção à mulher, de instituições como as polícias civil e militar, Defensoria Pública e Ministério Público estaduais, escolas e centros de assistência social", afirmou a magistrada, que foi titular da Coordenadoria por seis anos.

 

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