A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug) promoveu, nesta segunda-feira (13), a palestra “Dostoiévski, Crime e Castigo”, proferida pelo historiador e PhD em Ciência e Religião, Maurício Gonçalves Righi. O evento foi aberto pelo coordenador do grupo de estudos Literatura e Direito da Ejug, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga e contou com a presença do juiz Eduardo Perez, vice-coordenador do grupo.
Luiz Cláudio Veiga Braga agradeceu a todos que acompanharam a palestra presencial e pelo canal da Ejug no YouTube. “O grupo de Estudos Literatura e Direito está em seu terceiro evento realizado, todos foram primorosos e esse não será diferente”, destacou o desembargador.
O palestrante, Maurício Gonçalves Righi, agradeceu o convite e falou da satisfação em contribuir com o pensamento na área do Direito. Ele abordou o conceito de Justiça, por meio do autor do livro e lembrou que “é uma definição difícil, mas quando falamos a palavra Justiça é algo espontâneo. Justiça é algo que está amparado em leis e as leis existem para que a Justiça seja feita”.
Segundo ele, o romance de 1866 conta a história de Raskólnikov, um jovem estudante que, no decorrer de vários meses, afunda-se no isolamento. “O herói passa o livro todo justificando o assassinato e se justificando. Ele não para de se justificar, e, ao longo da narrativa, as justificativas vão revelando para o leitor o que seria o modelo de Justiça. Há uma crítica devastadora aos pensamentos revolucionários”, disse o palestrante ao lembrar que, no momento em que a obra foi publicada, a Rússia passava por grandes transformações.
Também participaram do evento, o desembargador Itaney Campos, presidente do TRE-GO; a desembargadora Camila Nina Erbetta Nascimento; e os desembargadores Paulo César das Neves e José Ricardo Marcos Machado. Além de servidoras, servidores, historiadores e advogados. (Texto: Arianne Lopes/ Fotos: Gusthavo Crispim- Centro de Comunicação Social do TJGO)