O presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, representou o presidente do TJGO, desembargador Carlos França, na solenidade de posse do escritor Ademir Ribeiro Hamú à cadeira de número 4 da Academia Goiana de Letras (AGL), nesta quinta-feira (21).  Também participaram da sessão magna na AGL, o desembargador Itaney Campos e o desembargador aposentado Ney Teles de Paula, ambos pertencentes àquela academia.

A solenidade de posse foi aberta pelo presidente da Academia Goiana de Letras (AGL), Ubiraja Galli, que, na oportunidade, teceu elogios à atuação da Comissão de Memória e Cultura do TJGO no apoio às atividades culturais do Estado.

Ademir Hamú passou a ocupar a cadeira número 4 da AGL, patroneada por Antônio Félix de Bulhões Jardim, e anteriormente ocupada pela professora e crítica literária Moema Castro e Silva Olival. A solenidade de posse foi realizada na sede da AGL, na Casa Colemar Natal e Silva, no centro de Goiânia, e foi prestigiada por diversos nomes do cenário artístico, cultural, literário e político de Goiás.

Na ocasião, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga destacou a relevância da cerimônia, “que perpetua os ritos e tradições do berço da literatura goiana”. Segundo Luiz Cláudio Veiga Braga, a obra do médico e homem de letras Ademir Hamú tem o reconhecimento da Comissão de Memória e Cultura do TJGO. “Eventos como este requerem nosso prestígio, pois representam a interlocução entre a cultura acadêmica e a cultura do judiciário”, frisou o desembargador.

O discurso de recepção ao empossado foi proferido pelo acadêmico Luiz de Aquino Alves Neto, que pontuou os atributos literários do poeta e escritor Ademir Ribeiro Hamú. “O novel confrade é, sem dúvida, um respeitável repositório da memória histórica de Goiânia nas últimas seis décadas. Hoje ele se irmana a nós por sua iniciativa de estar conosco, e pelas respostas de nossos votos. O recebemos com amor, justiça e fraternidade”, disse ao dar as boas-vindas ao empossado.

“Estou muito feliz e realizado. Depois de muito frequentar esta casa, e agora ter o prazer de suceder a imortal Moema Castro e Silva Olival na cadeira de número 4 desta honrosa academia”, ressaltou Ademir Ribeiro Hamú. O poeta recordou que antes da crítica literária, a vaga era ocupada pelo pai de Moema Olival, o professor e reitor Colemar Natal e Silva.

Ademir Ribeiro Hamú

Mineiro de Paracatu, o médico dermatologista e imunologista Ademir Hamú divide seu tempo entre a medicina e a literatura. Poeta e pesquisador da história goiana, Ademir é apaixonado pela cidade de Goiás. Iniciou a carreira literária escrevendo obras de biologia para o vestibular. Suas primeiras publicações foram “Travessia de Gente Grande”, “A Ideia da Vaquinha”, “O Outro Braço da Estrela” e “Bebel” (nome de sua filha).

O poeta, médico e escritor se dedicou, ainda, à elaboração de dois volumes da obra “De Goyaz a Goiás”, em que apresenta a biografia de diversas personalidades goianas. (Texto: Carolina Dayrell / Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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