No início da semana, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) divulgou seus bons  resultados conforme o relatório "Justiça em Números 2023", organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com os dados, o  TJGO se consolidou como líder nos principais indicadores de produtividade e eficiência do Judiciário brasileiro. Entre os diversos reconhecimentos, um destaque significativo é o alcance de 100% no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) pelo TJGO. Com este feito, tornou-se o único tribunal de médio porte a alcançar a pontuação máxima neste indicador.

Segundo o Justiça em Números, os tribunais que alcançam 100% no IPC-Jus são considerados eficientes e tornam-se referência no ramo de Justiça do qual fazem parte. No Brasil, apenas seis tribunais conseguiram alcançar o índice de 100%: além do TJGO, há o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), de grande porte, e os tribunais de Justiça de Roraima, Rondônia, Amazonas e Sergipe, considerados de pequeno porte.

O presidente do TJGO, desembargador Carlos França, enfatizou a dedicação dos magistrados e servidores que integram o Poder Judiciário estadual. "Os excelentes resultados foram alcançados graças ao árduo trabalho de todos, tanto da área administrativa quanto da jurisdicional", destacou. Ele também ressaltou que o resultado positivo contou com atuação e liderança do juiz auxiliar da Presidência, Reinaldo de Oliveira Dutra, que é responsável por esse item no relatório. "Junto com as diretorias e assessorias, ele se dedicou intensamente para atingir este resultado importante".



Para o juiz Reinaldo de Oliveira Dutra, auxiliar da Presidência, o alcance do índice de 100% do IPC-Jus significa que o TJGO atingiu o grau de eficiência que o CNJ espera do tribunal. “Isso também se deve ao trabalho e dedicação dos magistrados em primeiro grau e dos servidores que se empenham ao máximo, além de todo o trabalho da área administrativa, como a Secretaria Geral da Presidência, Diretoria Geral, as diretorias de Estatística e Ciência de Dados, Recursos Humanos, Financeira e de Planejamento”, salientou.



Capacidade produtiva

O magistrado explicou que, para se chegar ao resultado, o CNJ coleta dados de produtividade, recursos humanos e financeiros. “É aplicada uma fórmula para se obter o índice de produtividade comparada, que objetiva verificar a capacidade produtiva de cada tribunal, considerando-se os insumos disponíveis”, informou Reinaldo Dutra.

Eficiência

A secretária-geral da Presidência, Dahyenne Mara Martins Lima Alves, disse que ter o TJGO como único tribunal de justiça de médio porte com 100% do IPC-Jus é motivo de grande contentamento e orgulho. Principalmente, conforme salientou, por ser o índice estabelecido pelo CNJ com capacidade de mensurar a produtividade e eficiência, abrangendo dados essenciais para funcionamento do Judiciário. “Agradecimento e reconhecimento aos magistrados, servidores e colaboradores da área judicial e administrativa são primordiais nesse momento. É importante também destacar a competência e excelente atuação de toda a equipe da Diretoria de Estatística e Ciência de Dados, Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Financeira, as quais trabalharam com grande sinergia visando a atualização, processamento e envio dos dados do nosso tribunal”, frisou.



Já o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva, afirmou que o resultado atingido pelo Tribunal no IPC-Jus evidencia os ganhos em produtividade e eficiência conquistados pelo Poder Judiciário goiano na gestão do presidente Carlos França. “O Índice de Produtividade Comparada da Justiça é a melhor base comparativa do Relatório Justiça em Números, pois seu mecanismo de cálculo permite a análise do desempenho dos diversos tribunais, respeitando-se a proporcionalidade dos recursos e insumos disponíveis, inclusive entre tribunais de diferentes portes. Portanto, ao atingir a marca de 100% no IPC-Jus, temos a certeza de que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás alcançou o grau máximo de desempenho e eficiência quando comparado proporcionalmente aos demais tribunais do País”, complementou o diretor.

(Texto: Arianne Lopes/ Fotos: Wagner Soares e Acaray Martins/ Arte: Wendel Reis- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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