Investir em tecnologia, de forma constante. E buscando as melhores opções do mercado para atender usuários da Justiça, faz parte do mote do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). A partir deste mês, a Diretoria de Infraestrutura Tecnológica (DIT) inicia o projeto-piloto para implantação da rede de dados SDWAN, que vai permitir às unidades judiciárias serem atendidas por duas operadoras de link de dados ao mesmo tempo. Dessa forma, são aumentadas a resiliência do serviço de comunicação e a velocidade de transmissão de dados. A medida é pioneira e inédita entre os demais órgãos estaduais.

Ainda neste ano, a novidade será implantada em 22 comarcas, sendo que Pirenópolis e Itapirapuã já estão funcionando com a nova sistemática. Segundo o chefe do Poder Judiciário estadual, desembargador Carlos França, a iniciativa será estendida em breve a todas as comarcas goianas. “Nossa intenção é buscar, incansavelmente, a melhoria da prestação jurisdicional. Dessa forma, é preciso buscar, também, meios para que o aparato técnico acompanhe as demandas e consiga atender, da melhor forma, público interno, advocacia e sociedade”.

SDWAN

A tecnologia SDWAN permite entregar dois ou mais serviços/link de internet para um mesmo lugar, assim, uma comarca pode ter dois link de internet ao mesmo tempo. “Quando um usuário localizado na comarca abre o Projudi, por exemplo, o equipamento que controla o SDWAN, consegue determinar qual link de dados será utilizado para a comunicação. Para isso, ele pode verificar qual dos links está menos ocupado ou qual link é o mais rápido e determinar, via software, qual é a melhor forma para atender aquela solicitação de acesso”, explica o diretor de Infraestrutura Tecnológica, Giuliano Oliveira.

Outra aplicação da SDWAN é prover redundância na comunicação de dados. “Caso um link venha sofrer algum tipo de problema ou interrupção, automaticamente toda a comunicação passará a ser feita pelo link que está funcionando. Quando o link defeituoso voltar a funcionar, o SDWAN volta a funcionar como balanceamento de tráfego”, completa o diretor da pasta. (Texto Lilian Cury/ Centro de Comunicação Social do TJGO)

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