O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, aprovou o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC), referente ao biênio 2021/2023. Este é o segundo PDTIC elaborado pelo TJGO e, no documento, estão planejadas 142 ações, sendo 116 sem custos. O plano traz, ainda, uma contextualização sobre os resultados do índice iGovTIC-JUD, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), informações sobre os resultados do planejamento com o PDTIC anterior e sobre a estrutura organizacional de TIC do TJGO.
“Presenciamos uma mudança tecnológica muito grande no Poder Judiciário Estadual nos últimos meses, uma disrupção que transformou a forma de entrega da prestação jurisdicional. Hoje, o planejamento das ações da área de TI impacta diretamente no cumprimento das metas nacionais e do plano de gestão”, avalia o presidente do TJGO.
O juiz auxiliar da Presidência, Aldo Sabino, explica que o PDTIC é uma ferramenta de governança de TIC, “um dos instrumentos táticos e acessórios ao plano de gestão institucional utilizados na execução da Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (ENTIC-JUD). O escopo é a excelência no atendimento e a constante evolução dos serviços de tecnologia oferecidos pelo Poder Judiciário goiano.”
Evoluções
Dentre exemplos da virtualização dos serviços, o diretor de Tecnologia da Informação do TJGO, Anderson Yagi Costa, destaca a infraestrutura com os equipamentos de última geração e links de alta velocidade de internet; as sessões virtuais de julgamento – recentemente ampliadas para as Câmaras e Seção Criminal; a realização das sessões de julgamento por videoconferência, que permite a participação de qualquer lugar, bastando o acesso à internet; a criação do atendimento on-line, por meio do Balcão Virtual, e a implantação dos Núcleos de Justiça 4.0, com a tramitação e realização dos atos 100% pelo meio digital.
O diretor da Divisão de Governança e Planejamento, Joubert Duarte Borges, acrescenta que o Plano Diretor de TIC também é uma forma de promover a transparência dos atos da área, já que os investimentos são elevados. As ações listadas no plano mostram as áreas envolvidas, qual foi a necessidade identificada, o proprietário da ação, data de entrega, resultado, valor, entre outras informações. Joubert Borges informa também que as ações serão monitoradas e esse acompanhamento pode ser feito pelo site do TJGO. Clique no link para verificar.
A elaboração do PDTIC contou com a participação de equipes, compostas por magistradas e magistrados, diretoras e diretores de área, servidoras e servidores, que apresentaram demandas e necessidades de suas respectivas áreas técnicas. (Texto: Daniela Becker / Arte: Wendel Reis - Centro de Comunicação Social do TJGO).