No ambiente virtual, soluções de segurança, que analisam o tráfego de rede, são imprescindíveis, sobretudo na esfera corporativa. E esse é o papel de uma solução de firewall, recente contratação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) na área de Tecnologia da Informação. No TJGO, a solução de firewall tem se mostrado extremamente robusta, proporcionando tanto o acesso remoto aos serviços internos em regime de teletrabalho (via VPN) quanto protegendo a rede de dados do TJGO contra ataque de hacker.

Desde 2016, o TJGO usa uma solução de firewall chamada de Next Generation Firewall (NGFW). “Este tipo de equipamento funciona como uma espécie de ponto centralizador de todo o tráfego das mais de 300 redes internas do TJGO e da Internet”, explica o diretor de Tecnologia da Informação, Anderson Yagi Costa. A assinatura do novo contrato, após realização de processo licitatório, garante “segurança a todo ambiente computacional do TJGO, incluindo os sistemas como Projudi, PJD, webmail, Fileserver, Proad, sites internos e externos, bem como todo e qualquer ambiente computacional, pois o fabricante também atualiza, diariamente, a base de dados de ameaças para que o equipamento possa aprender a se defender”, acrescenta o diretor de Infraestrutura Tecnológica, Giuliano Oliveira.



O presidente do TJGO, desembargador Carlos França, ressalta “ que são extremamente importantes os investimentos na área de tecnologia, pois o Poder Judiciário incentiva, cada vez mais, a prestação jurisdicional pelo meio digital, a exemplo do Juízo 100% Digital, dos Núcleos de Justiça 4.0 e do Balcão Virtual, e isso não só moderniza a Justiça como traz celeridade ao processo”.

Contratação
A atual solução de firewall do TJGO está ambientada em um conjunto de equipamentos (forma de cluster), sendo que parte opera dentro do Datacenter no TJGO e outra parte no Datacenter do Fórum Cível. Este modo de operação permite uma redundância que, em caso de falhas ou catástrofes associadas a um Datacenter, o outro pode seguir operando, garantindo assim a continuidade dos serviços de Tecnologia da Informação oferecidos pelo Tribunal.

O diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva, detalha que “na estruturação da rede de informática do Tribunal, com a intenção de buscar, diretamente, economia de escala tanto na aquisição de novos produtos e, indiretamente, economia na capacitação profissional de seus servidores adotou-se a estratégia de padronizar produtos de hardware e software, sempre que isso for possível. E, especialmente neste caso, a contratação é competitiva no mercado e atende aos requisitos técnicos de oferecer tanto à sociedade quanto aos servidores e magistrados um serviço continuado, estável e de qualidade”. (Texto: Daniela Becker / Artes Wendel Reis - Centro de Comunicação Social do TJGO). 

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