A juíza Placidina Pires, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores, manteve a prisão de 27 pessoas, suspeitas de participarem de um grupo que articulava tráfico de drogas e homicídios. Os réus foram presos em setembro do ano passado, durante a Operação Purgatório, deflagrada pela Polícia Militar nas cidades de Itapuranga, Itaberaí, Mozarlândia e Formosa. Na ocasião, a magistrada havia determinado as prisões temporárias e preventivas e autorizado medidas de investigação.

Segundo peça apresentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os suspeitos se dividiam em tarefas a fim de comercializar entorpecentes: parte negociava, outros adquiriam e, por fim, distribuíam para revendedores. A organização, ainda, teria planejado e executado membros de facção criminosa rival. Agora, após a juíza receber a denúncia, designou data para instrução e julgamento.

A fim de justificar a privação da liberdade dos réus, a magistrada ponderou “a gravidade concreta das condutas supostamente praticadas e o receio concreto de reiteração delitiva por parte dos denunciados”. A juíza Placidina Pires elucidou também que “os pressupostos da prisão preventiva permanecem inalterados, já que não sobreveio aos autos nenhum fato novo capaz de infirmar a decisão que decretou a segregação cautelar dos réus”. Veja decisão. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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