A Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Ejug) ofereceu uma oficina de media training aos diretores de Foro do Judiciário goiano, nesta sexta-feira (16), a fim de aprimorar o contato com a imprensa e demais formadores de opinião. O curso, realizado por videoconferência, é ministrado pelo jornalista jurídico João Camargo Neto, especializado em planejamento em comunicação e gestão de crise de imagem.
Para o diretor da Ejug, desembargador Delintro Belo de Almeida Filho, a capacitação é de extrema importância aos juízes, que podem atuar como porta-vozes do Poder Judiciário goiano nas comarcas que dirigem. A intenção é ajudá-los a lidar com entrevistas e diversas outras situações que surgem durante o contato com os canais de mídia, como rádio, televisão, jornais, sites e formatos digitais.
“O contato com a mídia é um processo de relações-públicas essencial para que qualquer órgão público consiga transmitir, fielmente, o cumprimento da sua missão institucional perante a sociedade à qual serve, mostrando assim, que respeita e leva a sério a sua missão de melhor servir à população onde se insere”, ressalta o desembargador Delintro Belo.
Curso
A abertura foi realizada pela coordenadora administrativa da Ejug, Eunice Machado Nogueira, que deu boas vindas aos participantes. É a segunda vez que a instituição de ensino oferece o curso, sendo a primeira no ano passado. Nesta ocasião, no entanto, foi separado conteúdo inédito e especializado para os novos diretores de Foro e os reconduzidos à função no início deste biênio 2021-2023.
Segundo o jornalista palestrante, o curso atende aos direcionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e está de acordo com a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complementar nº 35/79). “Além de conteúdo informativo, o media traing abrange técnicas para melhorar a perfomance nas entrevistas e como o entrevistado pode aproveitar melhor o tempo, diferenciando as entrevistas de acordo com os veículos – como televisões, rádios, podcasts –, abrangendo, inclusive, as demandas de imprensa mais comuns em cada comarca”. A capacitação também incluiu prática simulada, apresentações multimídias e participação de uma profissional de imprensa local e de uma fonoaudióloga, a fim de oferecer técnicas de imposição vocal. (Texto: Lilian Cury / Edição da imagem: Acaray Martins - Centro de Comunicação Social do TJGO)