O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos Alberto França, comunica, com imenso pesar, a morte do ex-presidente do TJGO, o desembargador aposentado Arivaldo da Silva Chaves, aos 84 anos, em Brasília. Desembargador Arivaldo, irmão do desembargador e ex-presidente do TJGO, Leobino Valente Chaves, morreu na noite de sexta-feira (19), vítima de complicações da Covid-19.
O desembargador Arivaldo Chaves presidiu o TJGO em 2007, deixando o cargo em razão da aposentadoria compulsória, mas teve uma longa história na magistratura com atuação em diversos e importantes postos no Poder Judiciário goiano.
Natural de São Domingos, no Nordeste goiano, Arivaldo Chaves nasceu em 6 de fevereiro de 1937. Fez o curso de Direito na Universidade Católica de Goiás (UCG), tendo ingressado no serviço público estadual em 1957. A carreira na magistratura começou em junho de 1970, como juiz da 5ª Zona Judiciária do Estado, integrada pelos municípios de Monte do Carmo, Pindorama, Ponte Alta do Norte e Novo Acordo, hoje pertencentes ao Estado do Tocantins.
Posteriormente, foi removido para a comarca de Fazenda Nova, quando respondeu pelas comarcas de Jussara, Iporá e Itapirapuã, tendo instalado a de Israelândia. Foi promovido, por merecimento, para a comarca de Mineiros e para Formosa, respondendo eventualmente por Planaltina, Alvorada do Norte e Cavalcante, onde decidiu vários litígios de abrangência social (ações discriminatórias), que envolviam a quase totalidade dos municípios de Planaltina, Sítio D’Abadia e Mambaí, onde reinava a grilagem de terras do Estado.
Por todas as comarcas pelas quais passou, Arivaldo exerceu as funções de juiz eleitoral, inclusive em Goiânia, onde atuou também como juiz-corregedor, diretor do Foro local e substituto
de desembargador. Em 1995, por merecimento, foi nomeado para o cargo de desembargador. Exerceu, ainda, a vice-presidência da Asmego, tendo sido seu diretor Financeiro por vários anos, diretoria também exercida na Escola Superior da Magistratura do Estado (Esmeg).
Foi vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), assumiu também, a Presidência, a Vice-Presidência e a Corregedoria do TJGO, no biênio 2005 e 2006 e, posteriormente, do TRE-GO. (Texto: Aline Leonardo, com informações da Revista 145 anos do TJGO - Centro de Comunicação Social do TJGO)