Os prédios do Poder Judiciário de Goiás instalados na capital estão equipados com uma tecnologia de última geração em sistema de segurança por videomonitoramento com reconhecimento facial, leitura de placa de veículo e controle de acesso. Nesta segunda-feira (23), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, inaugurou a Central de Monitoramento localizada no primeiro andar do Palácio da Justiça Clenon de Barros Loyola – edifício-sede do TJGO, ao lado da sala da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás, também inaugurada nesta segunda (clique aqui).
Participaram o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva; o diretor de Obras, Luiz Cláudio Dias Ferreira; o presidente e o secretário-geral da OAB-GO, Lúcio Flávio Siqueira de Paiva e Jacó Carlos Silva Coelho respectivamente, e o advogado Anderson Máximo de Holanda, que será empossado no cargo de desembargador na próxima sexta-feira (27).
A modernização do sistema faz parte das propostas da gestão do presidente Walter Carlos Lemes relacionada aos avanços em tecnologia e informatização. Para o desembargador-presidente, o TJGO passou a contar com um “centro moderno de monitoramento para segurança de todos que trabalham ou adentram os prédios do Tribunal em Goiânia”.
Inicialmente, o sistema foi instalado nos prédios do Palácio da Justiça Clenon de Barros Loyola, Fórum Cível Dr. Heitor de Moraes Fleury, Fórum Criminal Desembargador Fenelon Teodoro Reis e no Centro de Distribuição (CD), no entanto, o diretor-geral do TJGO adiantou que a intenção é expandi-lo para monitorar todas as comarcas do Estado. Rodrigo Leandro da Silva disse, ainda, que “a administração tem buscado direcionar melhor os recursos do Tribunal investindo em tecnologia.”
O presidente da OAB-GO parabenizou o novo sistema e ressaltou que a gestão do desembargador Walter Carlos “mostra cuidado com a segurança e também olha para o futuro, para a modernidade”.
Sistema
O projeto do TJGO está em plena conformidade com a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – Resolução nº 291, de 23 de agosto de 2019. A referida norma consolida as resoluções do CNJ sobre a política e o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (SINASPJ).
Cerca de 500 câmeras de alta resolução foram instaladas no interior e no perímetro ao redor dos edifícios. Elas permitem o reconhecimento facial e o videomonitoramento assistido, que emite um alarme em caso de objetos abandonados. O diretor do departamento de infraestrutura e manutenção predial da Diretoria de Obras, engenheiro eletricista Dalton Foltran de Souza, explica que o reconhecimento facial das câmeras identifica automaticamente o usuário e envia um alerta caso a pessoa esteja inserida na chamada blacklist, uma lista com nomes que possuem alguma decisão judicial e precisam ter seu ingresso monitorado. No Palácio da Justiça e fóruns Cível e Criminal ainda haverá a utilização de cercas virtuais, que funcionam com sensor infravermelho.
Acesso
O controle de acesso também está mais seguro. As catracas têm tecnologia que autorizam o acesso por biometria ou cartão (RFID) e, ainda, pórticos de detectores de metal e raios-X com esteira.
Nos estacionamentos, novas cancelas dão o acesso aos usuários por biometria, cartão ou pela leitura da placa do veículo. As câmeras são utilizadas para identificar o condutor do automóvel, para registrar qualquer outra ocorrência, como um pequeno acidente, por exemplo, ou até uma utilização indevida do local. Uma facilidade foi a instalação do contador de vagas por andar instalado no estacionamento vertical do edifício-sede e também no estacionamento do Fórum Cível. (Texto: Daniela Becker / Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO).