O Centro de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de Goiás (CCS/TJGO) é finalista da 18ª edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. O CCS foi selecionado na categoria “Relacionamento com a mídia” com um projeto de atendimento à imprensa durante o ano de 2019 no caso João de Deus. O PNCJ, considerado o maior prêmio da área, reconhece as melhores práticas realizadas pelas assessorias de comunicação de todos os órgãos ligados ao Sistema de Justiça do país. Ao todo, são 13 categorias. A Comissão Julgadora é formada por 34 profissionais de diferentes áreas da Comunicação e de diversas regiões do Brasil.

Os finalistas concorrerão, também, ao “Grande Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça”, que será concedido ao trabalho melhor avaliado, em processo de julgamento que reunirá notas do júri técnico e do júri popular.

Os vencedores serão anunciados no próximo dia 16 de outubro por meio de um evento on-line que substituirá o Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom), adiado para 2021 em razão da pandemia.

Concorrem também com o TJGO, nesta categoria, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) com um case sobre a modernização da Justiça e a Associação Paulista de Defensores Públicos (APADEP) com um trabalho de gerenciamento de crise - Caso de Defensor detido pela PM em manifestação.

Saiba mais sobre o case finalista
Case de atendimento à imprensa no caso João de Deus trata da rotina de trabalho estabelecida pela assessoria de imprensa do TJGO para esclarecer a sociedade sobre o caso que demandava informações diárias do CCS. O case retrata a situação desde a denúncia até a primeira condenação, em dezembro de 2019.

O material enviado para o corpo de jurados demonstra como foram criadas as estratégias de comunicação para lidar de uma forma totalmente transparente, e sem qualquer tipo de julgamento, num processo que era extremamente delicado e com um agravante: em segredo de justiça.

As transformações no decorrer do ano, a confiança da magistrada no trabalho do CCS, que utilizou a comunicação como uma aliada para fornecer as informações que eram possíveis ser passadas, além de depoimentos de alguns jornalistas que participaram da cobertura, contribuíram para construção do trabalho. Só para se ter uma ideia do tamanho do caso, de dezembro de 2018, quando a história estourou no programa Conversa com Bial, até novembro de 2019, foram mais de 5,5 mil matérias publicadas sobre o assunto, o que dá uma dimensão da quantidade de atendimentos feitos pela assessoria de imprensa do TJGO. Se ampliarmos os números, do início do caso até hoje, contabilizamos 6.058 matérias sobre o médium de Abadiânia com referências ao TJGO. Essas histórias ocuparam mais de 44 horas nas TVs (quase dois dias inteiros!) e 8 horas e 55 minutos nas rádios. Na Web, o assunto consumiu 252.161 centímetros e, no impresso, 33.142. (Centro de Comunicação Social do TJGO).

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