O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, determinou, no Decreto Judiciário nº 903/2020, a instalação da 2ª Vara de Sucessões da comarca de Goiânia, que entrará em efetivo funcionamento nesta quinta-feira (28). Conforme estabelecido no mesmo ato, a metade do acervo da Vara de Sucessões será redistribuído para a nova unidade. 

Ainda, em outro feito – o Decreto Judiciário nº 904/2020, de maio de 2020, o presidente do TJGO alterou a nomenclatura da estrutura judicial da comarca de Goiânia de 7ª Vara de Família para 2ª Vara de Sucessões.

2ª UPJ
Com a instalação da 2ª Vara de Sucessões, o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Paulo César Alves das Neves, expediu a Portaria nº 211/2020, determinando a instituição, nas varas de sucessões, da 2ª Unidade de Processamento Judicial (UPJ) do TJGO. A 2ª UPJ desenvolverá as atividades de secretaria das 1ª e 2ª varas de sucessões da comarca de Goiânia, unidades judiciárias com 7.200 processos em andamento. A 1ª UPJ do Poder Judiciário goiano, em funcionamento desde dezembro de 2019, compõe as seis varas de Família da capital.

Por indicação do diretor do Foro, o magistrado Fernando de Mello Xavier responderá pela 2ª Vara de Sucessões, conforme Decreto Judiciário nº 1064/2020, e também será o juiz coordenador da 2ª UPJ. A titular da 1ª Vara de Sucessões é a juíza Maria Cristina Costa. A equipe é formada por dez servidores, sendo uma gestora master e um coordenador de equipe, e 12 estagiários.

A unificação do trabalho das escrivanias, segundo o diretor do Foro, é um dos projetos do Poder Judiciário goiano diante das demandas do atual cenário e do mundo moderno, que impõem uma adequação no paradigma de trabalho, sobretudo para otimização de resultados e de recursos públicos.

“Temos tido excelentes resultados na 1ª UPJ, instalada nas varas de família. Percebemos que, com a padronização dos procedimentos, conseguimos agilizar os andamentos dos processos e, por consequência, ter uma prestação jurisdicional mais rápida. Também é o que buscamos levar agora para as varas de sucessões”, ressalta o diretor do Foro de Goiânia. (Texto: Daniela Becker - Centro de Comunicação Social do TJGO).

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