Espaço dedicado a preservar a história da Justiça Estadual, o Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário Goiano ganha, agora, presença no ambiente virtual, com site institucional. No endereço eletrônico, o visitante pode conhecer o acervo, visualizar agenda de exposições, agendar visitas e pesquisas presenciais. “O museu, que representa o passado, ingressa nas ferramentas da modernidade para o maior alcance público”, destacou o presidente da comissão cultural do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Itaney Francisco Campos.
“Sempre nos preocupamos com que o Centro de Memória tivesse maior visibilidade, que o acesso público fosse facilitado ao máximo, de sorte que o acervo pudesse ser conhecido, visitado pelo cidadão goiano, que é em função do qual existe o Poder Judiciário, voltado para ele é que a sociedade exerce jurisdição, com objetivo da paz social”, frisou o desembargador.
O projeto do site é da Divisão de Engenharia de Software, pasta da Diretoria de Informática do TJGO, por meio da coordenadora do Núcleo Técnico de Internet/Intranet-Designer (NTIID), Eunice Alves Lopes, em parceria com o designer Diogo Ananias Ferreira Maia, sob a coordenação do diretor de Informática do TJGO, Anderson Yagi Costa e a diretora da Divisão de Engenharia e Software, Keila Sousa Silva.
Segundo o diretor do Centro de Memória, o mestre em museologia Washington Fernando de Souza, a nova plataforma digital é “um meio de comunicação imprescindível para toda instituição. No caso do museu, o site passa a ser uma possibilidade de acesso à cultura por parte de público, além de ser algo importante para a gestão institucional”. O diretor ainda ressaltou que o endereço virtual possibilita “elencar o marketing digital proposto pelas deliberações no âmbito da museologia”.
O Centro de Memória
Situado num prédio do centro histórico da cidade de Goiás, o local que abriga o Centro de Memória foi endereço do primeiro fórum do Estado. Tornada patrimônio histórico da Humanidade pela Unesco, a edificação passou por uma completa reforma para, em 2018, se transformar em museu, com acervo permanente de processos históricos, mobiliário e documentos.
Entre os itens expostos, os visitantes podem conferir o inventário da poeta Cora Coralina, documentos que constam partilha de escravos, ofício de um juiz libertando um escravo, livro dos primeiros termos de juramento de desembargadores e servidores e o primeiro Regimento Interno do TJGO. A visitação é gratuita, mas, neste momento de pandemia do novo coronavírus, as atividades abertas ao público estão suspensas. Assista ao vídeo com depoimentos do desembargador e do diretor do museu. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)