O réu Leônidas Divino Alves, vulgo “Leo”, acusado de matar Conceição Rodrigues Mendonça a facadas, vai a júri popular, nesta quinta-feira (9). A sessão de julgamento está prevista para começar a partir das 8h30, e será realizada no auditório do edifício dos Tribunais do Júri, no Setor Park Lozandes, sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. O crime aconteceu no dia 8 de agosto de 2022, por volta das 19h40, na Rua Jaracatia, no Setor Santa Genoveva, nesta capital.

Segundo os autos, o denunciado e a vítima foram casados por 26 anos, e ao tempo do fato estavam separados a aproximadamente três anos, por iniciativa dela, cujo relacionamento foi marcado por inúmeras ameaças, agressões físicas e psicológicas praticadas por ele, sendo inclusive, já após a separação, a vítima ter sido novamente ameaçada, quando registrou boletim de ocorrência com solicitação de medida protetiva.

Ainda, conforme o parquet, a filha de ambos disse que o comportamento dele indicava que o crime estava sendo planejado há dias. Além disso, naquela noite, após tomar conhecimento do homicídio, a filha ligou para o denunciado, ocasião em que ele disse que sempre quis matar a vítima, e que só não o fez antes porque não queria ficar cuidando de crianças, nem entregar as filhas para a avó.

O denunciado, ao tomar conhecimento de que a ex-esposa estaria em outro relacionamento, iniciou o planejamento para matá-la, inclusive, providenciou um esconderijo onde pudesse ficar por um tempo sem que fosse localizado após o cometimento do crime. Na noite do fato, Leônidas foi até o local onde a vítima morava e a agrediu com tapas, jogando-a ao chão e matando-a.

Após praticar o crime, ele fugiu em uma bicicleta para seu esconderijo situado em uma mata nas proximidades do local do delito. Ao ser preso, o homem confessou para os policiais que efetuaram sua prisão que havia matado a ex-esposa motivado pelo inconformismo de saber que ela estava se relacionando com outro homem. No esconderijo também foi encontrada a faca utilizada no crime, como também a bicicleta. Ele estava, conforme o MP, com as mãos sujas de sangue. (Texto: Acaray Martins – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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