Foi realizada, no sábado (10), no Parque Vaca Brava, em Goiânia, a Caminhada da Primavera do Programa Amparando Filho. A iniciativa teve por objetivo divulgar o projeto, que acompanha os filhos das mulheres presas, garantindo seu acesso a direitos e a convivência parental. A abertura do evento foi feita pela diretora do Foro da comarca de Goiânia e subcoordenadora do Programa Amparando Filhos da capital, juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, que explicou como o programa funciona e agradeceu a presença de todos.
O nome escolhido para a caminhada faz referência à frase dita pelo idealizador do programa, o juiz Fernando Augusto Chacha de Rezende: “mesmo que se retirem as flores, não permitiremos que lhes retirem a primavera”. Durante toda a caminhada, os participantes entregaram folders e conversaram com as pessoas que estavam no parque, explicando os objetivos do programa e chamando a atenção para a importância desse atendimento na vida das crianças e adolescentes.
“Atendemos filhos de mulheres presas e, com o programa, tentamos sensibilizar as pessoas para que elas olhem para essas crianças e adolescentes com olhar humano, para que elas não paguem pelos crimes de suas mães e para que possam se desenvolver com dignidade”, ressaltou Paulo Marques Barbosa, secretário do Amparando Filhos.
Paulo Marques Barbosa ainda explicou que o objetivo do Programa é atender essas crianças e adolescentes e ver quais são as necessidades deles, dando suporte para que tenham uma relação parental com a mãe. O local da caminhada foi decorado com flores que, segundo Paulo, representam a esperança das crianças e adolescentes por um futuro melhor.
Aos participantes foram entregues camiseta e água, fornecidos por parceiros apoiadores do programa. Eles contaram ainda com uma preparadora física, que realizou um aquecimento para a caminhada. Participaram da caminhada o juiz em substituição no Juizado da Infância e Juventude, Eduardo Tavares, servidores do Judiciário, agentes de proteção e voluntários do programa. Veja galeria de fotos (Texto: Jhiwslayne Vieira - Estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)
