A juíza da 17ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, Rozana Fernandes Camapum, determinou, nesta terça-feira (16), que o Instituto de Neurologia de Goiânia também arque com o pagamento do plano de saúde de Eva Gomes Pereira que, em 2006, se submeteu a uma cirurgia experimental de redução de estômago com o médico Áureo Ludovico de Paula, nas dependências do hospital.

 

Em fevereiro deste ano, a magistrada já havia concedido uma liminar determinando que tanto o médico quanto o hospital custeassem o tratamento de Eva que, devido a problemas decorrentes do procedimento, teve de passar por outras seis operações. Agora, Camapum negou o embargo de declaração proposto pelo Instituto de Neurologia de Goiânia, que alegava não ter responsabilidade no caso, já que o médico não é sócio do hospital, nem mantém consultório no local.

Para Rozana Camapum, o hospital precisa ser solidário no custeio do plano de saúde de Eva, pois autorizou a realização de cirurgia experimental e não aprovada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). “Em havendo comprovação do erro médico praticado por Áureo, o hospital deverá responder solidariamente, provada a falha do serviço quanto a autorização do profissional médico para trabalhar em suas dependências”, destacou. Da decisão ainda cabe recurso. (Texto: Aline Leonardo e Arianne Lopes - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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