O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, recebeu, nesta quarta-feira (12), a visita institucional do diretor-superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado e do secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás - Fundo Constitucional do Centro-Oeste (CDE/FCO), Orcino Gonçalves da Silva Júnior.
Também estiveram presentes o juiz-auxiliar da Presidência, Wilson da Silva Dias e Henrique Oliveira, chefe de gabinete da Sudeco.
Marcelo Dourado destacou que a visita teve o objetivo de ampliar a parceria com o Tribunal goiano. “O Poder Judiciário de Goiás sempre nos atende, é uma forma de agradecer e também de estreitar os laços com um órgão de grande seriedade”, elogiou. O superintendente veio a Goiânia para o lançamento do Programa Esperança Polo de Indústria (Pepi), elaborado pela Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) e que conta com a parceria do TJGO.
Durante o encontro, Wilson Dias afirmou que vai entrar em contato com o juiz-auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano Losekan, que é o coordenador do Deparamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ) do órgão para verificar a viabilidade desse projeto ser implantado em outros estados da região Centro-Oeste. “É um projeto muito importante e que merece a nossa atenção, inclusive vai de encontro com o Projeto Começar de Novo, da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás”, frisou.
Sobre o Programa
O projeto batizado de Programa Esperança Polo Industrial (Pepi) foi lançado numa parceria entre os poderes Executivo e Judiciário com empresários goianos, e tem como objetivo a instalação, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, de galpões industriais para o emprego de mão-de-obra carcerária. Serão 21 galpões de mil metros quadrados cada um, construídos em uma área de 28 mil metros quadrados entre a Casa de Prisão Provisória (CPP) e a Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG). Os galpões abrigarão empresas da iniciativa privada de vários ramos de produção e serão suficientes para o emprego de até 100% dos presos do Complexo, que conta atualmente quase quatro mil detentos. (Texto: Arianne Lopes / Fotografia: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social do TJGO)