Durante a realização da 6ª edição do Projeto Justiça Itinerante, nos dias 12 e 13 de novembro, em Rubiataba, foram prestados mais de mil serviços à população local. Nesta edição, além de diversas famílias da comunidade indígena Tapuia, localizada no município, moradores das cidades de Nova Glória, São Patrício, Nova América e Ipiranga de Goiás, também procuraram atendimento

Nos dois dias, três bancas foram montadas no fórum de Rubiataba para a realização de 56 audiências, sendo 46 previdenciárias e 10 da área de família, e, destas 29 acordos foram homologados. As bancas foram presididas pelas juízas Isabella Luiza Alonso Bittencourt, Illana Rosa Dantas Lents e Patrícia Gonçalves de Faria Barbosa. A população pode buscar ainda serviços como emissão de carteira de identidade e registro de nascimento, exames de DNA, benefícios previdenciários, investigação e reconhecimento de paternidade, solicitação da gratuidade para documentos de registro civil, orientações sobre processos da Justiça Trabalhista, consultas oftalmológicas, distribuição de óculos, entre vários outros.

A juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, que coordena o Comitê de Acesso à Justiça do TJGO, ressaltou que essa edição do Justiça Itinerante foi produtiva e teve ótimos resultados. “Mais uma vez a gente leva o acesso à Justiça a uma comunidade que a gente não tinha ido e se aproxima também de pessoas muitas vezes excluídas e vulneráveis na nossa sociedade, como são os indígenas”, disse.

Para a servidora Adriana Mesquita, da Diretoria de Planejamento e Inovação do TJGO, o trabalho na organização do evento envolve muitos parceiros. “É fundamental essa ajuda e envolvimento de todos para que o resultado chegue a população. É gratificante porque a gente vê que realmente atende a quem precisa, que é o objetivo do Justiça Itinerante”, destacou.

Satisfação

Durvalino Dutra Pereira saiu satisfeito do fórum de Rubiataba e já com a garantia da aposentadoria. “Estou muito feliz hoje, depois de muita luta eu consegui minha aposentadoria. Graças a Deus”, frisou. De modo igual, Rosilda Alves de Paula e José Otávio Lucas Barbosa, se separaram há 35 anos, mas só agora, por meio do Justiça Itinerante, oficializaram o divórcio. “Fomos bem atendidos e conseguimos resolver nosso problema de anos”, falou José Otávio.

Projeto Traduz

Também presente no Justiça Itinerante, o Projeto Traduz que visa comunicar, oralmente, de acordo com a linguagem falada e informal, o conteúdo das decisões elaboradas pelos juízes e juízas durante o mutirão de audiências.
A equipe de assistentes e estagiários realizam os atendimentos das partes e fazem a comunicação das decisões, após a finalização das audiências de instrução e julgamento. A equipe atende a parte interessada e explica o que foi decidido naquele dia, informando à parte o motivo de a audiência não ter sido realizada, se isso ocorrer.

Assim, o objetivo do Projeto é, por meio da comunicação oral e simples, facilitar a compreensão do trabalho realizado durante as audiências de instrução e julgamento às partes que comparecerem ao Justiça Itinerante.

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