A Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão e o Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental (Nursa) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) deram início, na noite desta terça-feira (23), à aula inaugural, com roda de conversa sobre atendimento humanizado, para servidoras e servidores do Fórum da comarca de Cavalcante. O curso foi ministrado pela secretária de Sustentabilidade e Inclusão do TJGO, Raquel Magalhães Antonine, e está previsto para se encerrar na sexta-feira (26). A ação faz parte da programação do “Mês da Presidência em Cavalcante” e do “Projeto Raízes Kalungas – Justiça e Cidadania”, idealizado pelo presidente do TJGO, desembargador Carlos França.

Ao todo, cerca de 30 servidoras e servidores participaram da aula, cujo curso teve por objetivo principal a capacitação dos funcionários que prestam serviço no território ou desenvolvem alguma atividade no projeto, visando o atendimento à comunidade de forma empática, com escuta ativa, comunicação clara e, principalmente, respeito à diversidade.

Conforme a secretária de Sustentabilidade e Inclusão do TJGO, Raquel Magalhães, a aula inaugural vai permitir a inclusão, já que o Poder Judiciário entende as dores, e as necessidades da comunidade. “O Judiciário está preocupado como essas pessoas podem ter acesso. A abordagem oferece isso, porém, de uma forma humanizada”, explicou.

De acordo com ela, o curso se diferencia dos demais cursos de atendimento humanizado, e se torna pioneiro por conta do módulo voltado à comunidade Kalunga. "E o diferencial é que os alunos, servidores que entraram no Poder Judiciário goiano através do projeto Raizes Kalungas, são, em sua maioria, egressos da comunidade. "E é com esse respeito, e sabendo que o lugar de fala é deles, que vou direcionando a capacitação, no conceito “nada por eles sem eles”, um princípio da gestão da comissão de acessibilidade e inclusão do TJGO e do Nursa.

Curso

A roda tem um formato de conversa, abordando conceito de atendimento humanizado, empatia, linguagem simples e de transpor a barreira de intolerância com a humanidade. “Hoje termos pessoas da comunidade trabalhando no Poder Judiciário, acaba mostrando essa realidade, permite que a comunidade se espelhe neles”, informou Raquel Magalhães.

A abertura do curso contou com apresentação dos objetivos da aula, bem como apresentação dos servidores que vão atuar na comunidade. Entre as abordagens, a explicação do atendimento humanizado, a relevância do atendimento humanizado no Poder Judiciário, a escuta ativa, o respeito à diversidade e a comunicação clara, entre outros. Além disso, durante o encontro, foi apresentado filmes que mostram a necessidade de reforçar o processo de humanização do território Kalunga.

O servidor Espártaco Nascimento Coelho foi contratado recentemente por meio do projeto Raízes Kalungas, e destacou que o curso é fundamental,  já que vivencia no dia a dia, o processo de atendimento humanizado. “No atendimento humanizado a gente tem que ser humano, e compreender que nem todos têm um bom dia todos os dias. Cada um tem uma personalidade e, quando alguma pessoa da comunidade vem em busca de acesso ao Judiciário, temos que transmitir isso a ele, pensando na solução”, afirmou.

Além dele, outra servidora que foi admitida no projeto foi Thendara do Nascimento Coelho. Ela contou que nasceu na comunidade e, desde que passou a fazer parte da equipe do Judiciário, vem oferecendo um atendimento de excelência para a comunidade. “As pessoas aqui são humildes, e, fazendo parte do Judiciário, eu posso levar esse conhecimento a eles, oferecendo melhores condições de acolhimento às pessoas”, frisou a servidora. (Texto: Acaray Martins/fotos: Wendel Reis – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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