O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), por meio do projeto Central de Conciliação do Segundo Grau e Apoio aos Gabinetes dos Desembargadores, realizou, na segunda-feira (8), audiência de conciliação que resultou em acordo no valor de R$ 42 milhões. Com a conciliação foi possível o encerramento de quatro processos que tramitam no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), dois em âmbito de recurso e dois na primeira instância.
A audiência, que durou cinco horas, ocorreu na antessala de sessão da 3ª Câmara Cível, com a presença da desembargadora Doraci Lamar, que fez a abertura dos trabalhos, conduzidos a partir de então pelas conciliadoras judiciais Lília Fernandes dos Reis e Hiana Alves Oliveira. “As partes tiveram a oportunidade de dialogar para ajustar todas as pendências que necessitavam ser resolvidas, havendo a participação ativa e colaborativas dos advogados de ambas as partes”, comentou Lília Fernandes, servidora do Nupemec - Cejusc em 2º Grau.
Coordenador do Cejusc em 2º Grau, o desembargador Aureliano Albuquerque de Amorim afirmou que “a busca da pacificação social por meio do consenso de ambas as partes é sempre a melhor escolha que ensejará a construção de um denominador comum viável e satisfatório para ambas as partes”.
Sobre o Cejusc em 2º Grau
Projeto chancelado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, a Central de Conciliação do Segundo Grau e Apoio aos Gabinetes dos Desembargadores tem por objetivo estimular a realização de audiências de conciliação ou mediação judicial nos gabinetes de desembargadores e dos juízes relatores das Turmas Recursais a fim de elevar os índices de produtividade no segundo grau e ampliar o número de acordos celebrados e homologados em grau recursal.
A iniciativa foi elaborada sob a perspectiva da Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, e em observação às Metas 2 e 3 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Veio em atendimento de solicitações de desembargadores e juízes da Turma Recursal quanto à realização de audiências em seus gabinetes, ou nas antessalas de sessões das Câmaras Cíveis, nos dias em que não houver sessões.