Na manhã desta segunda-feira (1º), foi realizada a 8ª edição da Oficina Protege e Julga, uma iniciativa da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Desta vez, o evento, que reuniu magistrados e servidores do judiciário goiano, contou com a participação da superintendente da Mulher da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Evelin Geordana dos Santos, que apresentou aos participantes as políticas e benefícios destinados às mulheres em situação de violência.

A iniciativa objetiva propiciar um ambiente de compartilhamento de conhecimentos e boas práticas a magistradas, magistrados, servidoras e servidores que atuam em casos de violência doméstica e familiar contra mulher no Estado de Goiás. Além da superintendente, participaram da oficina a juíza Aline Freitas, titular do 2° juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher de Goiânia, e a servidora Daniele Rodrigues, que coordenou a 8ª oficina.

Para a magistrada, a iniciativa reforça a parceria entre o Tribunal de Justiça de Goiás com a superintendência do Governo do Estado, com o intuito de apoiar as mulheres e romper o ciclo de violência. “Com a 8ª Oficina Protege e Julga, o TJGO e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social reafirmam seu compromisso com a proteção e o empoderamento das mulheres, buscando soluções práticas e efetivas para enfrentar a violência doméstica e familiar em Goiás”, afirmou.

Evelin Geordana dos Santos enfatizou a importância deste trabalho transversal para garantir acesso aos direitos, rompendo o ciclo da pobreza e da violência, e afirmou que a superintendência dará o suporte necessário para isso. Ela destacou as políticas e benefícios destinados às mulheres em situação de violência, como o programa Goiás Por Elas, que oferece um benefício mensal de R$ 300, por até um ano, para mulheres vítimas de violência, além do Pacto Goiano pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, que articula os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para garantir atendimento prioritário às mulheres em programas sociais.

Outro destaque foi o Protocolo Todos por Elas, que acolhe mulheres vítimas de violência em estabelecimentos comerciais, garantindo proteção adequada. A Central dos Grupos Reflexivos e o Centro de Referência Estadual da Igualdade (CREI) também foram mencioandos, uma vez que promovem o encaminhamento e capacitação de homens para reeducação sobre violência e apoio psicossocial às vítimas.

Rede de apoio
Daniele Rodrigues, que é psicóloga da Coordenadoria da Mulher do TJGO, destacou o papel das oficinas no fortalecimento da rede de apoio, “mencionando que estão constantemente trazendo mecanismos para ampliar e estabelecer práticas que melhorem a vida dessas mulheres, introduzindo novas ferramentas e debates para romper o ciclo da violência”

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