A coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), juíza Marianna Queiroz, ministrou, na última quinta-feira (20), palestra no painel Direito à Reparação do Dano, no Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fovid/PR). A magistrada foi acompanhada da psicóloga Daniele Rodrigues, que também expôs no mesmo painel. Na ocasião, ainda foi apresentado o projeto Recomeçar. O evento foi realizado no auditório do Pleno do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), em Curitiba.
Em sua exposição, Marianna Queiroz abordou sobre o direito de reparação ao dano, em aspectos tais como a obrigação de ressarcimento, a relação jurídica entre o agente causador do dano e aquele que sofreu o prejuízo, e, por fim, como a função e a prerrogativa a garantia do direito à segurança.
Projeto Recomeçar
Ainda, no evento, a coordenadora da Coordenadoria da Mulher apresentou sobre o projeto Recomeçar, de iniciativa do presidente do TJGO, desembargador Carlos França, que inclusive venceu o Prêmio Justiça e Saúde, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na ocasião, a magistrada lembrou que o projeto venceu a disputa com outros 40 projetos de diversos tribunais do Brasil. Para ela, o Recomeçar é fundamental para as mulheres, haja vista que aumenta a autoestima, já que oferece cirurgias reparadoras, inclusive em crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, procedimentos dos quais auxiliam a superação do trauma.
"Me sinto honrada por integrar a Coordenadoria da Mulher, e ter como parceiros o Ministério Público, Defensoria Pública, secretarias de saúde municipal e estadual, como também delegacias de Polícia Especializada. Com o projeto Recomeçar, nos sentimos realmente ajudando as vítimas de violência a iniciarem um novo capítulo de suas vidas", afirmou.
Fovid
O Fovid/PR é um espaço de reflexão e debates sobre questões de interesse e relevância para o exercício das atividades dos profissionais que atuam no atendimento dos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, possibilitando o intercâmbio de informações, experiências de boas práticas, e a construção de conhecimentos nas áreas relacionadas, contribuindo, assim, para a qualificação dos atendimentos. (Texto: Acaray Martins - Centro de Comunicação Social do TJGO)