Promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), o 3º Workshop da Infância e da Juventude que termina nesta sexta-feira (21), conta com a participação maciça de juízes, promotores, servidores e profissionais em atuação na área da infância e juventude.
Durante a abertura dos trabalhos desta quinta e sexta-feiras (20 e 21), o juiz Sival Guerra Pires, auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJGO) e que está à frente do workshop, chamou a atenção para a importância do preparo intelectual, do estudo, da leitura e da reflexão para lidar com as questões que envolvem a infância e juventude. “O conhecimento é o principal componente do nosso trabalho. Com capacitação é possível conferir maior qualidade à execução das medidas socioeducativas e, assim, interferir de maneira positiva no destino das crianças e dos adolescentes, normalmente vítimas do modelo de sociedade por nós vivenciado”, observou.
Em explanação feita nesta sexta-feira (21) sobre o Provimento nº 5, da CGJGO, que edita normas quanto a procedimentos relacionados à execução de medidas socioeducativas, ao encaminhamento de socioeducandos às unidades de atendimento e aos respectivos mecanismos de controle de prazos, Sival Pires chamou a atenção dos colegas e demais presentes para o fato de que o magistrado não pode mais ficar restrito ao gabinete, nem se isentar da sua responsabilidade social, especialmente aqueles diretamente envolvidos com a infância e juventude. “Temos que ser proativos e ter consciência de que esse problema é de todos nós. Nosso papel é fundamental para tentar buscar alternativas que ao menos amenizem esse grave cenário que assola a área da infância e juventude”, frisou.
Boas práticas: ideias simples, soluções eficientes
Ideias inovadoras, simples e criativas aplicadas no dia a dia por magistrados de várias comarcas do Estado tem contribuído para modificar a realidade de crianças e adolescentes, em sua maioria, abandonados à própria sorte. Sete exemplos dessas boas práticas serão apresentados ainda na tarde desta sexta-feira (21) por juízes com competência na área da infância e da juventude. As exposições encerram o último dia do encontro e serão feitas pelos magistrados Maria Socorro, Carlos Limongi Sterse, Wagner Gomes Pereira, Stefane Fiúza Cançado, do Juizado da Infância e da Juventude de Aparecida de Goiânia, Cláudia Silva de Andrade Freitas, de Flores de Goiás, com a exposição inédita do Projeto Pai Presente em um evento dessa natureza, além dos promotores Simone Disconi de Sá Campos, do CAO da Educação do MP-GO com o Projeto Bem Educar, e José Antônio Correa Trevisan, de Taquaral de Goiás, com o Projeto Parceiros Parceiros. (Texto: Myrelle Motta - assessoria de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás / Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação do TJGO)