Após a adoção de metodologia específica implementada pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás para alimentação do sistema Justiça Aberta, antes de obrigatoriedade dos juízes goianos e agora feita diretamente pela CGJGO, a disponibilidade dos dados atingiu o índice de 100% das unidades judiciárias, conforme aponta relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A implementação desse método, desenvolvido desde o ano passado pela Corregedoria, foi realizado em parceria com a Diretoria de Informática do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e magistrados do Estado, resultou em um maior grau de eficiência, uma vez que anteriormente esse indicador ficava na casa dos 90%.
Em 15 de março deste ano, a corregedora-geral da Justiça de Goiás, desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, encaminhou ao CNJ o Ofício nº 05/2013, no qual submeteu ao órgão consulta acerca da alimentação do sistema Justiça Aberta, que manifestou posicionamento no sentido de que não existia qualquer impedimento para que os dados fossem inseridos no sistema. Até então, existia essa obrigatoriedade pelos juízes estaduais.
O Justiça Aberta é um sistema de consulta que permite a sociedade o acesso às informações sobre a produtividade dos magistrados e das serventias. O banco de dados simplifica a consulta estatística às instâncias judiciárias do País e é gerenciado pela Corregedoria Nacional de Justiça. (Texto: Myrelle Motta – assessoria de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás)