O juiz Vitor Umbelino, da 2ª Vara Criminal da comarca de Rio Verde, decretou a prisão preventiva de quatro investigados no crime pelo assassinato do pastor Aroldo da Silva, na porta da Igreja Luz para os Povos, no dia 15 de março.
Segundo o magistrado, entre os suspeitos está o mandante do crime, mas os nomes não podem ser divulgados, ainda, para não atrapalhar as investigações.
Vitor Umbelino ressaltou que os indícios de autoria exsurgem dos depoimentos prestados pelos próprios suspeitos junto à Policia Civil, quando eles afirmaram que foram procurados por uma pessoa, que também foi presa, para matar o pastor, cobrando 4 mil reais. Ainda em depoimento, disseram que um deles ligou para outro contando que já teria as pessoas para a realização do 'serviço'. A motivação do crime seria, ainda segundo os suspeitos, um problema envolvendo dinheiro entre o mandante e o pastor.
Vitor Umbelino destacou que a a prisão decretada se faz necessária para preservar a ordem pública e assegurar a própria confiança dos cidadãos na atuação do Poder Judiciário. “Fundamenta-se a necessidade de decretação da segregação cautelar dos representados porque inegável que a gravidade dos fatos e a forma de execução impõem à sociedade intranquilidade, desassossego e sentimentos de impunidade”, frisou.
Entenda o caso
O pastor Aroldo da Silva foi assassinado em março, em Rio Verde, enquanto pintava a calçada da igreja. De acordo com a Polícia Civil, na hora do crime, um homem passou em uma motocicleta, efetuou vários disparos e fugiu em seguida.
Após ouvir o barulho dos tiros, a esposa do pastor, que estava arrumando o altar para a celebração de um culto, saiu correndo para verificar o que estava acontecendo e encontrou o marido caído no chão. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)