Atendendo a um pedido do Ministério Público, a juíza Vaneska da Silva Baruki suspendeu a exibição dos sites de venda de ingressos para o Caldas Country 2013, enquanto os organizadores da festa não obtiverem os alvarás exigidos para a realização do evento.

Os provedores dos sites,  Kinghost e Zocka, deverão cumprir a decisão num prazo máximo de 48 horas e, em caso de descumprimento, pagarão multa de R$ 100 mil. A comercialização dos bilhetes seria inciada na quarta-feira (30). Diante disso, com a intenção de resguardar os consumidores, a juíza determinou que os provedores divulguem a decisão judicial e informem os meios de comunicação social sobre a proibição.

De acordo com Vaneska Baruki, não há qualquer certeza acerca da realização efetiva da  festa neste ano, pois os organizadores não possuem alvará do município, nem licença da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), exigência legal, uma vez que o evento é realizado às margens de rodovia estadual.

Para a magistrada, as propagandas veiculadas nesses sites fazem o consumidor acreditar que a estrutura oferecida pelo evento é muito melhor do que a realmente oferecida “considerando-se a desestrutura desta cidade, revelada nos problemas enfrentados por munícipes e turistas, consistente na mais absoluta desordem por policiamento precário, falta de água, falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, dentre outras mazelas”, observou. Além disso, ela ressaltou, a JFC Produções e Eventos, GBM Promoções e Produções e C-3 Eventos Ltda. não possuem endereço em Caldas Novas, o que dificultará sua localização. (Texto: Aline Leonardo - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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