Um réu absolvido, outro condenado, e um pedido de vista foi concedido ao Ministério Público (MP) durante sessões de julgamento realizadas nos últimos dias 18 e 19, na banca número 3, organizada na Faculdade Anhanguera, em Anápolis, para compor o Mutirão do Júri. O evento foi lançado naquela comarca, na semana passada, pela corregedora-geral da Justiça, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco.

 

Wellington de Souza Soares era acusado de tentativa de homicídio ocorrida em Anápolis, no dia 1º de janeiro de 2006. De acordo com os autos, o réu portava uma arma de fogo quando disparou contra Gilvane Gonzaga e Uilton Caetano de Mattos, que não foram atingidos. O Conselho de Sentença aceitou os argumentos da defesa e absolveu o rapaz. O veredito foi registrado pelo juiz-presidente, Marcelo Lopes de Jesus, nesta terça-feira (19).

Raimundo Barreto Martins, por sua vez, foi indiciado pelo assassinato de Moacir Alvez de Souza, ocorrido no dia 12 de outubro de 1997, na Fazenda Macaúba, município de Ouro Verde (GO). A vítima foi alvejada com um tiro de espingarda calibre 12. Os jurados reconheceram a autoria do crime de acordo com provas apresentadas pelo MP e, então, condenaram o vigilante. A pena foi pronunciada pela juíza Vanessa Estrela Gertrudes, na segunda-feira (18). A magistrada sentenciou o réu a cumprir seis anos de prisão em regime semiaberto.

Já o julgamento de Marciel Gomes da Rocha, acusado de tentar matar Vicente Pedro Neto, no dia 26 de setembro de 2000, em Campo Limpo de Goiás (GO), foi suspenso após pedido de vista por representante do MP. Segundo argumentação do promotor de Justiça, o crime deve ser desclassificado para lesão corporal. A justificativa foi apoiada pela defesa de Marciel. A juíza que presidia a sessão realizada no dia 18, Vanessa Estrela Gertrudes, aceitou a solicitação do MP.

O Mutirão do Júri é coordenado pelo 1º juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), Carlos Magno Rocha da Silva. A força-tarefa, nesta edição, ocorre em Anápolis desde o último dia 15. Três bancas de julgamento foram montadas para o esforço-conjunto. Uma no auditório do Forúm local e outras duas nas faculdades Anhanguera e UniEvangélica. Segundo a coordenação do evento, a expectativa é promover 60 júris até o dia 29 deste mês.

Texto: Allan David (estagiário)

 

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