Membros da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás (CGJG) se reuniram nesta segunda-feira (19) com representantes do Ministério Público do Estado de Goiás, secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social do município de Goiânia e do Estado de Goiás para discutir os problemas enfrentados pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) e Centro de Internação Provisória (CIP), ambos de Goiânia.

Na reunião foi ajustada a data de 27 julho para que a Secretaria Municipal de Educação apresente uma proposta educacional e profissionalizante que viabilize aulas para os menores nos três turnos em cada uma das unidades. Sobre as carências da área de saúde nos dois centros será realizada outra reunião, sem data estipulada, com representantes dessa pasta.

A juíza auxiliar da CGJG, Sirlei Martins da Costa, que mediou a reunião, ponderou que a Corregedoria já visitou os dois centros de internação e que os principais problemas encontrados foram a má qualidade da alimentação oferecida, superlotação das unidades, falta de estruturas na área de saúde, educação profissionalizante e lazer. A magistrada pontuou que “todos esses deveres estão a cargo do Executivo, no entanto, não são cumpridos nem 5% do que determina a lei”.

O juiz substituto Lionardo José de Oliveira da Infância e Juventude da comarca de Goiânia foi quem solicitou a realização da reunião junto à Corregedoria devido a situação precária encontrada nas unidades de internação da capital.

Além da juíza auxiliar da CGJG Sirlei Martins da Costa, participaram também da reunião a juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Maria Cristina Costa; diretora do foro da comarca de Goiânia, juíza Maria Socorro de Sousa Afonso e Silva; juiz substituto da Infância e Juventude de Goiânia, Lionardo José de Oliveira; representantes do MPGO, das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social do Estado de Goiás e de Goiânia. (Fotos: Wagner Soares/Texto: João Messias - Estgiário do Centro de Comunicação Social do TJGO.)

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