O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) promoveram, nesta segunda-feira (2), a terceira turma do curso de capacitação para a terceira turma de conselheiros tutelares, no auditório do órgão ministerial, no Jardim Goiás, em Goiânia. O curso foi destinado a profissionais em atuação nas comarcas de Itumbiara e Caldas Novas, além de 11 cidades ligadas à comarca de Rio Verde.
Durante o evento, a juíza Sirlei Martins da Costa (foto à esquerda), auxiliar da Corregedoria do TJGO, comentou a importância do curso. "Como nós já havíamos planejado, são cinco edições do mesmo curso, para regiões de todo o Estado. Na parte da manhã tivemos uma perspectiva mais teórica com a finalidade de abrir mesmo para uma mentalidade mais envolvente, comprometida. E na parte da tarde usamos uma dinâmica mais prática, com situações completas. O intuito é que os conselheiros realmente aprendam a lidar de uma melhor forma com as crianças e adolescentes", explicou a juíza.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do MPGO, o promotor Publius Lentulus Alves da Rocha, foi o responsável pela primeira palestra do dia e fez um breve histórico da Infância e Juventude no Brasil, discorrendo sobre a Doutrina de Proteção Integral. Em seguida, o juiz Carlos José Limongi Sterse, coordenador da infância e juventude da comarca de Anápolis, falou a respeito do princípio do melhor interesse, direitos fundamentais e as atribuições do Conselho Tutelar.
Muito importante esta articulação do Ministério Público com o Tribunal de Justiça para capacitar os conselheiros tutelares de todo o Estado. Uma reclamação grande por parte dos conselheiros, principalmente os novatos, é não saber qual a melhor forma de atuar e agir. Diante disso, chegou-se a conclusão de realizar esta capacitação aqui, permitindo então que todos os conselheiros pudessem discutir e aprender na prática como trabalhar. Eu estou participando agora também da capacitação dos conselheiro e é uma troca interessante, porque nós também aprendemos muito com eles", expôs o Juiz Carlos Limongi. Ele ainda comentou sobre a divisão dos turnos, onde, na parte da manhã ,é expositivo e, no período da tarde, é prática. "Os conselheiros aprendem como trabalhar, o que fazer e de que forma fazer. A interação é importante para que eles sejam estimulados e possam aprimorar o seu trabalho", frisou.
A juíza Maria Socorro de Sousa Afonso e Silva, coordenadora da Infância e Juventude do TJGO e diretora do Foro de Goiânia, acompanhada da juíza Sirlei Martins da Costa, auxiliar da Corregedoria e do Coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) do MPGO, o promotor Publius Lentulus Alves da Rocha foram responsáveis pela abertura do evento. (Texto: Mariana Hipólito, assessora da Diretoria do Foro da comarca de Goiânia / Fotos: João Sérgio Araújo, fotógrafo MP-GO)