As integrantes da Secretaria Interprofissional Forense, a assistente social Maria Nilva Fernandes da Silva e a pedagoga Cyntia Bernardes, participaram nesta quarta (4) e quinta-feira (5), do 3º Curso de Formação de Instrutores em Oficinas de Divórcio de Parentalidade, em Brasília.
O curso foi ministrado pela juíza do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e idealizadora do projeto que foi posteriormente adotado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Vanessa Aufiero da Rocha, e pela psicóloga mediadora Fabiana Cristina Aidar da Silva.
O curso tem como objetivo capacitar instrutores para ministrar a Oficina de Pais nos seus respectivos tribunais e (ou) varas de Família e se apoia na necessidade de instrumentalizar as famílias que enfrentam conflitos jurídicos relacionados à ruptura do vínculo conjugal (divórcio, dissolução da união estável, guarda, regulamentação de vistas, etc.), para criarem uma relação parental efetiva e saudável junto aos filhos.
O programa Oficina de Pais foi desenvolvido com base na experiência de outros países e oferece ajuda aos casais que buscam a Justiça para a solução de conflitos. A oficina é um programa educacional e preventivo e não tem a pretensão de orientar casos específicos, nem tem por finalidade resolver disputas individuais.
Na ocasião foi lançado pelo presidente da Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conselheiro Emmanoel Campelo. A versão on-line das oficinas de parentalidade para pais e mães com o objetivo de difundir as oficinas presenciais realizadas pelos tribunais de todo o País. A oficina busca auxiliar famílias que enfrentam conflitos relacionados à ruptura do vínculo conjugal a criarem uma relação saudável junto aos filhos. A versão online pode ser acessada através deste link.
A cerimônia de lançamento da oficina online contou também com a presença dos conselheiros do CNJ, Fabiano Silveira, Carlos Levenhagen, Carlos Eduardo Dias, Bruno Ronchetti, José Norberto Campelo e Gustavo Alkmim.
A Oficina de Pais presencial na comarca de Goiânia é coordenada pela juíza da 1ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia, Sirlei Martins da Costa, com o apoio da Associação de Terapia Familiar do Estado de Goiás desde o ano de 2013, na qual excelentes resultados são obtidos.
A Secretaria Interprofissional Forense é composta pela psicóloga Ana Paula Xavier, pela assistente social Maria Nilva Fernandes da Silva e pela pedagoga Cyntia Bernardes e gerida pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, Ronnie Paes Sandre. (Texto: Jéssica Fernandes - da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás com informações do CNJ)