Servidores de Goianésia e das 11ª, 12ª e 13ª regiões, totalizando 18 comarcas, participam nesta sexta-feira (13) do Programa Estratégia em Ação, com apresentações de palestras e oficinas sobre gestão e planejamento. O evento é promovido no auditório da Câmara dos Vereadores local durante todo o dia. Essa é a segunda edição da iniciativa, que visa percorrer todas as regiões do Estado, ao longo do ano, a fim de propagar conhecimento e, assim, atingir metas institucionais.
A realização é da Secretaria de Gestão Estratégica (SGE) em parceria com a Escola Judicial do Estado de Goiás (Ejug). O cronograma de atividades começou em Aparecida de Goiânia, no dia 18 de março, e segue, depois, para Anápolis, Rio Verde, Formosa, São Luís, Caldas Novas, Itumbiara, Luziânia e Goiás, alcançando, no total, mais de 1,8 mil participantes das comarcas e das demais cidades que fazem parte das respectivas regiões judiciárias.
Dividida em duas partes, executadas durante todo o dia, a programação inclui explanações gerais sobre os pontos contidos no Plano Estratégico 2015/2020 e de Gestão 2015/2017, orientações e metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e, ainda, um minicurso com ferramentas gerenciais, para aplicação prática na atuação diária de cada unidade. As apresentações estão a cargo do titular da SGE, Luís Maurício Bessa Scartezini, e da diretora de planejamento da pasta, Eunice Machado Nogueira. Ao fim, os participantes recebem certificado.
A intenção, conforme o secretário, é propagar os conceitos de gestão. “Muitas pessoas não tem a percepção de que seus trabalhos, seja direta ou indiretamente, impactam no cumprimento das metas. Todos têm muita importância e responsabilidade para o resultado final e para o bom funcionamento do Poder Judiciário como um todo”, explicou.
Na abertura, a juíza Ana Paula de Lima Castro, da 2ª Vara Cível de Goianésia, elogiou a iniciativa. “Entender o porquê das metas e quais são seus impactos positivos para a Justiça é fundamental para uma boa atuação dos magistrados e servidores. Além disso, é de grande valia conhecer novas técnicas para executar e gerir nosso trabalho rotineiramente”.
Levar esse tipo de evento para o interior do Estado é uma iniciativa inédita, conforme elucida Eunice Nogueira. Para a diretora de planejamento, esse tipo de ação promove a descentralização do conhecimento e colabora para a compreensão das metas. "A estratégia só funciona se as pessoas, mesmo as que estão nas pontas, têm conhecimento do cenário. Nossa intenção, com o evento, é traduzir operacionalmente e mostrar na práticas como os planos de gestão têm importância. Além de divulgar as metas, vamos mostrar de onde elas vêm e porquê foram criadas e como essas informações afetam as tomadas de decisões".
Percepção
Na plateia, as servidoras Maria Sirlei Lopes Souza e Lucineide Petronilho dos Santos Lopes, escreventes criminal e cível, respectivamente, de Goianésia, têm boas perspectivas quanto aos conhecimentos propiciados pelo evento.
“Comecei a atuar no fórum em 1991 e era bastante diferente na época. Acredito que gestão e planejamento ajudam a melhorar e a pensar no futuro do Poder Judiciário”, relata Maria Sirlei. Lucineide endossa a opinião da colega de trabalho. ”As metas do CNJ colaboraram para mudar para melhor a prestação jurisdicional, com andamento mais rápido e organizado dos processos, com mais segurança e celeridade para a população”.
A percepção das escreventes é corroborada por Scartezini. “A criação do CNJ teve um papel imprescindível para os Tribunais de todo o País, ao induzir a elaboração de um plano de gestão profissional, focado em eficiência e resultados”. (Texto: Lilian Cury / Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)