05-07-exposicao 2Foi aberta nesta terça-feira (5), às 16 horas, a exposição Memórias em Cores e Formas no Espaço Cultural Goiandira do Couto, no hall do Tribunal de Justiça do Estado do Goiás. Prestigiaram a mostra de Gloriane Martins e Suy Artiaga, o desembargador Itaney Campos, o assessor cultural da Presidência do TJGO, Gabriel Nascente, diversos artistas plásticos e servidores do Tribunal.

05-07-exposicao 1A solenidade contou com um coquetel e com a performance do músico Diego Antônio, que, além de tocar, confecciona as próprias flautas nativas norte-americanas (NAF). A artista plástica Cristiane Rezende foi uma das presentes. Para ela, a exposição é belíssima e os quadros, com grande número de cores e dourado, possuem grande harmonia. A também artista plástica Eloá Moraes (foto à direita) elogiou a mostra e, para ela, o quadro que retrata a santa ceia é o mais marcante. “Gostei muito, é moderno e clássico ao mesmo tempo”.

Nascida em Minas Gerais, Gloriane trabalha há cerca de quatro anos exclusivamente como pintora. Especializada em pintura acrílica e técnica mista, a artista utiliza o pontilhismo para retratar em sua obra, que não segue uma temática única, mas se deixa influenciar por tudo o que vê, ouve e gosta. No ano de 2012, filiou-se à Associação Goiana de Artes Visuais (Agave) e já realizou diversas exposições individuais e coletivas, como Goiânia Mostra sua Arte, em homenagem à capital pelo seu 82º aniversário e Arte, Vida, Luz e Cor!, na Assembleia Legislativa de Goiás. Foi convidada para participar do 21º Circuito Internacional de Arte Brasileira e seu trabalho mais recente foi exposto na Galeria Ivandro Cunha Lima, no Senado Federal, em Brasília.

Já Suy Artiaga traz em suas obras a temática da memória, fazendo uma crítica ao patriarcalismo. Autodidata, a artista, que começou a esculpir aos 17 anos, usa a argila queimada no forno a lenha como matéria-prima para suas obras. No acabamento, a escultora utiliza técnica exclusiva, desenvolvida por ela. Expor no TJGO tem um valor simbólico para Suy Artiaga, uma vez que "a casa da justiça é o espaço da busca da igualdade", fator que vai ao encontro do teor crítico de suas obras, que exaltam a equidade entre homens e mulheres. Veja galeria (Texto: Érica Reis Jeffery - estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

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