Foi redesignado para 26 de novembro, às 9 horas, no fórum de Bela Vista de Goiás (foto), o julgamento do delegado Manoel Borges de Oliveira, acusado de matar o empresário Marco Antônio Lélis, em 17 de outubro de 1998. A sessão do júri seria realizada nesta quinta-feira (10), mas foi remarcada a pedido do assistente da acusação, advogado Valério Luiz de Oliveira Filho.
Jurados e testemunhas já saíram do fórum intimados pelo juiz Paulo Afonso de Amorim Filho para comparecem na nova data. Ele acatou o pedido da acusação, que alegou não ter tido oportunidade de analisar os documentos juntados pela defesa três dias antes da sessão do júri. “Vejo que não foi dada ciência destes documentos ao assistente de acusação, o que viola o contraditório. Desse modo, não resta outra alternativa senão o adiamento do presente julgamento, sob pena de nulidade", frisou o magistrado, que abriu vistas do processo a Valério Luiz.
De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), Manoel e Marco Antônio eram proprietários de sítios vizinhos, em Bela Vista. Havia um rego d'água que nascia dentro das terras da vítima e passava na propriedade do acusado. No entanto, Manoel teria desviado o curso do rego d'água e, por isso, Marco Antônio foi até ao sítio do delegado para reclamar, momento em que os dois se desentenderam. Quando a vítima manobrou seu cavalo para ir embora, o denunciado sacou a arma e atirou. A desefa de Manuel alega legítima defesa. (Texto: Arianne Lopes / foto: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)