O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha foi absolvido da acusação do homicídio praticado contra Edimila Ferreira Borges, em sessão realizada hoje, no 1º Tribunal do Júri de Goiânia, e presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.

 O crime ocorreu no dia 19 de agosto de 2013, por volta das 14h20, na Rua Tóquio, esquina com a Rua Dona Carolina, Parque João Braz, em Goiânia. A vítima estava acompanhada de sua prima, sentada em um banco de uma praça, quando um motociclista se aproximou delas e efetuou um disparo na cabeça da garota.

Somente uma testemunha foi ouvida durante a sessão do júri. Jacqueline Sousa Ferreira de Jesus, que estava ao lado de Edimila Borges na hora do homicídio, negou que o autor do disparo fatal tenha sido Tiago Henrique. Ela relatou que fez o reconhecimento de um outro homem por fotografia e presencialmente na Casa de Prisão Provisória, onde este se encontrava preso.

Durante a fase de debates, o promotor de Justiça Rodrigo Félix Bueno requereu a absolvição de Tiago Henrique pela ausência de provas suficientemente hábeis para comprovar a autoria delitiva. O representante do Ministério Público do Estado de Goiás fez uma explanação sobre todas as fases do processo – da conclusão do inquérito até o trânsito em julgado da decisão de pronúncia. Já o defensor público Jaime Rosa Borges Júnior sustentou a tese absolutória da negativa de autoria, fazendo referência à posição do MPGP de ausência de provas sobre a autoria do crime.

Este foi o 18º júri enfrentado por Tiago Henrique. O vigilante foi condenado por 17 homicídios, 1 assalto a agência lotérica e 1 porte de arma, cujas penas totalizam 423 anos e 10 meses de prisão. Ele está preso no Núcleo de Custódia da Superintendência de Execução e Administração Penitenciária.

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