As dez varas de Fazendas Públicas foram as primeiras da comarca de Goiânia com o acervo de processo físico totalmente digitalizado. Terminada a digitalização nestas unidades judiciárias, iniciou-se nas Varas Cíveis. Nesta quarta-feira (25), a 1ª Vara Cível (Juiz 1) se tornou a 10ª unidade judiciária cível com todo o acervo digitalizado. Até agora, 146 mil processos físicos (Varas Cíveis e de Fazendas públicas) da comarca de Goiânia se transformaram em digital. Com a implantação do Sistema de Processo Eletrônico, as unidades judiciárias que tiveram os processos digitalizados estão agora 100% na forma digital.
O diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Wilson da Silva Dias, destaca as vantagens e a praticidade do Processo Eletrônico do TJGO, que teve início pela comarca da capital. “Com as peças inteiras digitalizadas as partes poderão protocolar de onde estiverem, sem necessidade de se locomoverem. Além disso, o prazo para despachos não acompanhará o horário do fórum, podendo ser estendido até as 23h59, sem terminar junto com o expediente dos servidores, às 18 horas”, lembrou o magistrado.
Desde o início de julho de 2016, as unidades judiciárias das Varas Cíveis e Cíveis Ambientais da comarca de Goiânia só recebem novos processos de forma eletrônica, via Sistema de Processo Digital do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Nas de Fazendas Públicas esse procedimento teve início antes, em abril, e, nas seis Varas de Famílias da comarca de Goiânia, o ajuizamento de novas ações, via processo digital, começou em 1º de agosto.
As protocolizações são realizadas via internet, mediante acesso por login e senha no Sistema de Processo Digital do TJGO, disponível no site do Tribunal de Justiça. O sistema eletrônico permitirá o cadastramento on-line de usuário pelo endereço eletrônico www.tjgo.jus.br, na seção Serviços, no link Processo Digital, sendo que é necessário que o usuário tenha certificado digital A3. Em relação às unidades judiciárias criminais, a Diretoria do Foro realizou diversas reuniões com representantes da Segurança Pública, Ministério Público e Defensoria Pública, para que se dê início à transformação dos processos físicos em digital nas unidades criminais. (Texto: Bruno Rocha- Assessoria de Imprensa da Diretoria do Foro da comarca de Goiânia)