A Diretoria Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aprovou, nesta terça-feira (23), o Plano Permanente de Capacitação para o biênio de 2015/2017. Pela primeira vez, o foco será ações voltadas ao primeiro grau, conforme orientação do presidente, desembargador Leobino Valente Chaves. Serão cursos, treinamentos e workshops, com investimento estimado em R$ 3 milhões, voltados a servidores e magistrados.
As ações educacionais serão desenvolvidas em Goiânia e nas demais comarcas goianas, conforme diagnóstico prévio das necessidades de cada local. Segundo a diretora de recursos humanos, Lígia Beatriz de Bastos Carvalho (foto à direita), “a intenção é contribuir para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário e, por consequência, numa melhor prestação jurisdicional à sociedade”. O plano abrange quase 9 mil vagas e mais de 300 mil horas/aulas.
A priorização de políticas voltadas à instância singular está também em consonância com o Planejamento Estratégico, estando disposta na Meta 12, e com resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “No primeiro grau, é onde, justamente, iniciam as ações e concentra maior volume de demanda”, explica a diretora.
Parte da capacitação será oferecida com treinamento em serviço, com servidores selecionados como instrutores internos, que já conhecem bem a realidade trabalhada e dominam o conteúdo. “Além disso, é uma forma de valorizar o próprio quadro funcional, que será bonificado pela participação”, explica a diretora de desenvolvimento humano Ana Cristina Machado Name. Dessa forma, as atividades serão realizadas in loco, resultando em menos deslocamento dos participantes e menos prejuízo à continuidade do trabalho.
Para os juízes, o objetivo é conceder atividades voltadas à gestão. “O magistrado não trabalha, apenas, com a jurisdição, ele é também um administrador, que precisa ter um conhecimento logístico para o bom funcionamento da unidade judiciária”, endossa Ana Cristina.
Segundo o diretor-geral do TJGO, Stenius Lacerda Bastos, o plano está bastante completo e deve incentivar o aperfeiçoamento profissional. “Não há nada mais importante do que valorizar o servidor. Com o Plano, é possível ter um norte organizacional para efetivar essa política”. (Texto: Lilian Cury/ Fotos: Hernany César – Centro de Comunicação Social do TJGO)